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O IMPÉRIO OTOMANO


E o paxá se levanta 

A grande conquista do ouro 

Minerva é meu voto aos gregos 

Um paxá que não me significa mais nada se tenho o sol, Deus 

E uma namorada 

Agora um cântico vodu em louvor ao meu sucesso 

Tudo acontece no lado negro da meia-lua 

Mas como é calma a minha rua...! 

E o paxá se esconde foi nomeado xerife de terras 

E mares nunca dantes 

Sua cabeça a prêmio, seu colarinho branco 

Paxá Al Capone, al dente... 

E a ditadura começa... 

Chega ao fim a minha tolerância aos escorpiões amarelos que me fitam 

Olhos d'águias e tão vivos quanto a também desconfiança alheia 

Sou inocente...! 

E provo sempre o contrário... 

O mais certo dos certos ainda não existe 

É só um sonho, um sonho de paxá que se levanta em prol de seu império caído! 

Como o da vizinhança... 

Chega a hora da cobrança! 

Meu bolso vazio, meu sol me abandona... 

Desligo a luz do quarto e amanheço em calçadas hollywoodianas 

E aos pés de Julia, Roberts e outras Júlias de quem até as fezes brilham! 

Pobre paxá, dono de todo um Reino de Dinamarca e Espanha 

Acorda pra cuspir vendo Roma em brasa de Pompeia e um gigante da Scicilia se insurgir! 

Não quer ser mais uma lenda e com o seu único olho grande faz fama nas Antilhas de corsários, 

Nas Caraibas de corruptos salafrários e nas índias de Colombo, Xingu, tupi e meu quintal aqui!

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