O vento na cabeleira de um corpo nu voejando...
Corpo de mulher nu decepado de decência
E outros enganos!
Ó deusa minha... seu corpo vem como águia
Em pensamentos levianos de tão leves ultraleves,
Pomba cotovia e bruxas adejando!
Perdido no espaço sideral de meu quintal
Quintal do tamanho do meu mundo particular,
Porém exponencial como as correntes que descem em cada ideia
Como teias que tecem com cada plano...
Aranhas vermelhas também pairam flutuando!
E não mais se perde a mulher nua, mulher crua,
Mas com sal de suor!
Sal produzido na orgia com sua efigie produzida no barro,
Na argila do pó da terra, do sal terra...
Ó mulher faceira, nua, despida de inocência querendo com força o amor
E seu óleo de libido fazendo graça se perdendo dentro de um longo vestido!
Virgem de lâmpada... pequena traquina, doce infanta...
Ó mulher mulher que voa vai volta, 'vulvas' e me satisfaz!
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