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CALOR


Não me arde o calor dessa tarde

Mais do que o fogo da paixão!

Fogo de palha ou talvez não.

Calor do momento que me arde

E consome restando um lamento!

Calor do fogo onde se forja o aço

Intenso e propenso a propulsão

Que joga o homem no espaço!

Com uma pedra lascada ou duas ripas

Esfregadas fez do mesmo homem

O ‘pai da invenção’!

E se criando ou destruindo, o calor

Em chamas o faz consumindo, se alastrando e unindo

Na centelha da luz na troca de olhar!

Calor no fogo da guerra, no castiçal da luz de velas 

Que também faz a reza...!

Que ela sente na saia, que me toma o peito e arde a alma!

Do fogo do inferno e desses dias de sol!

E que não me arde mais do que o calor da tua presença!


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