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CHEGA DE FALAR DE ELEFANTES

Gira o corpo humano em diáfanas nuvens

Fulano e bertrano e Brecht

E vi amebas graúdas num duodeno

E o esquistossomo

Aquarelas Bárbaras Barbarelas Fenobarbitais

Eu vi a rocha oriunda dos mares no meio dos deuses

Dos meros ou tanto faz!

Na abóbada quadrada cabe elefante...

Uma andorinha cantante e saltitante

O globo terrestre e glóbulos vermelhos como o planeta Marte

Sem homenzinhos verdes!

Pelas caçambas de lixo devoro restos das guerras que fui!

Por onde andei num tanque da "Estrela" ou d'outra indústria

De brinquedos daquela Época revista... e revivida nesse infantilismo

À bordo de mim sobre um fio de navalha, um lombo de bruxa,

Sua gata e novelo!


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