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DALVINHA

O mundo precisa saber quem é a Dalva da padaria...!

Padaria do Seu Evaldo, que fica numa rua atrás da minha

E onde também trabalhava a mãe da Andreza!

A Dalva da padaria que só me atendia, mas nem meu nome sabia!

Mas que eu sabia que ali trabalhava, que Dalva se chamava,

Que tinha uma filha... não sabia onde ela morava,

Mas sei o quanto me agradava com o tão pouco que me sorria!

Ah, Dalva da padaria...!

Que usava aquele 'short ou saia', aquele 'de praia'... o uniformezinho axadrezado,

Tinha cabelo na cabeça, andava pra frente, era só uma pessoa no mundo

E tinha o nome de uma estrela guia!

O mundo precisa saber quem é Dalva da padaria onde vendia pão,

Mas eu sempre comprava um 'cigarro amarelo' que nem era pra mim!

Que foi ver o show da minha banda, o meu sarau, viajou comigo para Pasárgada,

Maracangalha, Iorubalândia, planeta Vênus, Portugal... Japão!

Até que eu finalmente acordasse para ir lá atrás comprar pão!

O mundo precisa conhecer a Dalva da padaria...!

Quem eu ouvi o nome sem querer e que tanto 'me namorou sem saber'!

Que trabalhava na padaria que vendia pão e me dava graça...

Dalva da padaria, da alva, d'alva... Dalvinha!

O mundo precisa saber quem foi Dalva da padaria...!

Que não deve ter morrido, mas que assim como todo mundo

Também morrerá um dia!

Dalva da padaria que era um doce, um sonho, minha fantasia, um 'sonho de padaria' e agora é poesia!


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