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NÃO SOU UM ROBÔ

E no final tudo leva ao amor

Se pode sofrer se pode amar

Se pode querer e se sentir dor.

As sombras pelos vales e jardins

As górgonas loucas a se embelezar... 

Os rios diáfanos e um chafariz! 

As conchas que se entoam e 'jorram do mar'... 

Do Mar da Galileia, do Mar Egeu! 

As trompas 'escalafobéticas', as nuances, 

Os beija-flores, os ardores de peitos e corpos nus! 

Tudo é amor ou sei lá... um chafariz as plantas que brotam, 

As cachoeiras que também jorram conchas e véus de noivas... 

As armas que sangram e as flores e odores que tomam o nariz! 

Estou na praça de um sonho e daqui a pouco vou acordar! 

Serei 'robô autômato' de qualquer patrão, um livre pássaro tonto sem direção, 

A linda noite, o céu Bagdá ou sei lá...! 

Estou respirando, um outro dia já fui ontem... 

Já fui beija-flor e agora cotovia a beijar no céu dos errantes! 

Onde se caminha com pés de paixão pra onde se arrebata e 'arrebenta' através de beijo 

E onde se perde em melodia e canção...! 

Não sou robô, sou fantasma que calejado te assombra na noite! 

Sou um vil, viril gato de telhado, vagabundo doce trazendo as frutas de um paraíso... 

Se não restar amor fica o sorriso! 

As bordas onde assino um poema, as lágrimas onde 'dantes' havia um mundo... 

De sombras trompas e trombas de elefantes de Novas Índias e novos amores que me reservam!


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