Cansado de mim, de você, deles e de tudo o mais...
Resolvi ser o vento, incansável, onipresente e indomável!
E sou necessário e também não sou.
Refrescos os ânimos e causo destruição.
Eu sou o vento, frio, calafrio, calor do vapor!
Sou tudo e nada ao mesmo tempo.
Meus inimigos podem me sentir, mas não podem me tocar,
E nem a tristeza pode me alcançar!
Não dependo de estradas para seguir, não dependo de você para conseguir.
Minha trilha está no ar, no mar, no ser, mas não estar.
Se me zango, sou furacão, se te amo, sou brisa!
Sou o vento, o hálito de Deus , ladrão de folhas, fios de cabelo, palavras
E pudores de saias rodadas ou 'quadradas'!
Livre, alegre ou triste, a minha sina é ventar!
Sem origem, direção, nome ou religião...
Sou de todos sem ser visto ou ser real!
Só apenas vento, não tenho documento, carrego, conto e jogo
Os meus bens pela atmosfera e também atiro os males no espaço e tempo!
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