Eu já fui como você que acaba de nascer
E que nos braços de sua alegre mãe chora
Como e por ser um bebê!
E que daqui a pouco irá também um 'pouco' crescer!
E também um pouco irá parar de chorar
Para emitir uns ‘gugus-dadás’...
Vai sorrir e ainda vai engatinhar, rolar e cair
Antes de aprender a andar!
Até ter que bem cedo levantar
Para ir a escola, jogar bola, cair mais, se ralar
E quem sabe ‘um pouco’ estudar!
Ah, já fui como você...!
Com sua primeira espinha, namorada,
Sendo chamado a atenção e ‘se julgando’
Tudo saber!
Até quebrar a cara e seguir vivendo, aprendendo(ou não!)
Até chegar ‘o hoje’ antes do ‘amanhã ou depois’...o ‘quem sabe’...(!)
E ainda não saber!
Saber o quanto poderia ser fácil, o quanto complicaram...
Saber o quanto era feliz e não sabia e quantos anos já se passaram!
Hoje tento ser poeta e ‘salmista’, mas já fui moço e não quero ver o justo
Desamparado nem sua descendência mendigar o pão!
Tantas primaveras, tantas promessas, ‘tantas políticas’...
E o mundo ainda é mundo desde que era verbo e eu mais um pequeno Raimundo,
Me entendia ou achava que 'me entendia por gente' e do momento
Em que comecei a não querer de mais nada saber!
Já fui como você que já pode votar, já fui como aquele que tirou o seu diploma...
Que pensa que cachaça é água, que faz a vontade de Deus e que escolhe
o lado perdido da guerra pra lutar!
Mas hoje sou como Jeremias, ainda uma criança!
E como tal, sonho com dias melhores, acredito em fadas
E duendes como também fazem os poetas!
Não me meto nessa conversa chata de adultos,
Sobre suas ‘coisas de adultos’ que são as maiores ‘irresponsáveis’
Responsáveis por tudo isso que taí!
Eu sou como você que não pediu para vir para esse mundo,
Mas ainda pode dar um jeito em tudo!
Eu ainda sou jovem apesar de ‘você’, mas hoje é e pode ser o ‘outro dia’!
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