Alguém pare aquela mulher que segue de vestido!
Façam alguma coisa... parem-na e a impeçam de também parar o trânsito,
Apaixonar, fazer outras vítimas de seu amor, enlouquecer
E até de matar de tão fatal que está com esse parangolè!
Alguém pare aquela mulher que segue de vestido ou a sigam!
E vejam de onde ela vem e se vêm outras vestidas assim também!
Onde ela quer chegar, quem ela vai ver e quem é o sortudo
Que pode vê-la se aprontar, se despir ou despojar?!
Alguém mandem-na vestir uma 'roupa de verdade'...
Que tenha fundilhos, que 'seja de gente' e não a torne
Uma deusa ou 'tentação'!
Vestido justo que ela põe e se ajusta, se abaixa, se levanta
E 'se masturba' no corpo da fêmea a que ele se impõe!
Elegante e como uma 'primavera ambulante' exalando amor com suas estampas de fulô!
Alguém pare aquela mulher e pergunte seu nome, sua 'marca', seu tecido...!
Não é nada pessoal e nem com ela...
Mas sim com 'aquele vestido' e porque ele faz isso comigo!
Façam alguma coisa antes que seja tarde e alguém a namore, 'devore' ou a beatifique
Uma mulher, uma simples passante e pessoa naquele vestido da cor da paixão...
A paixão que não passa, e em pessoa no vestido daquela cor!
Justo reto, discreto, sinuoso, majestoso, 'tendencioso', vaporoso, sugestivo e aperitivo...!
Esse é o vestido com seus corpos e paixões que ele envolve e cabe e combina com a poesia!
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