Pular para o conteúdo principal

LAOS


República Democrática Popular Lau

Situada próxima àquele país

Onde aconteceu aquela guerra que você vê

Em filmes!

Laos não é Vietnã...!

Não é Camboja, China e muito menos Japão!

Mas lá, eles também têm lindos olhinhos repuxados

E comem arroz de montão!

Chegarei em Vientiane(não Vietnã!)

Numa missão de paz como aqueles monges pacifistas

De mantos ‘avermelhados’,

Mas sem pertencerem a uma ‘esquerda’ ou ‘direita’

E sim procurando o caminho que leve a iluminação.

Laos...não permita Deus que eu morra sem conhecer esse lugar!

Que fica literalmente lá na Cochinchina

E onde serei amigo do rei sabendo que hoje lá se trata de uma república.

Vou pra lá de helicóptero Uh-1h Huey!

E chegando lá, vou caminhar numa calçada que eu sei que toda cidade possui,

E tomar banho numa cachoeira que eu sei que tem lá através da Internet!

Pra lá eu vou levar meus livros de ‘socialismo utópico’ e outras histórias

E livros de cabeceira que já foram proibidos por aqui!

Alguns discos de rock e Adélia trajando um lindo cheong sam...hummm!

Vou ter que aprender a falar francês, mas não posso nem tocar em revolução!

Vou até lá como turista, pacifista e ignorante, mas sem aquele manjado

E estampado blusão!

Pelo pouco que sei ou imagino sobre o Laos, ele tem um aspecto bucólico

Como o nosso sertão que já conheço, mas ao invés de bois, o que se vê são búfalos

Atrapalhando um trânsito formado por 'charretes' puxadas por homens!

Minha paixão pelo Laos é tamanha que vou trocar Adélia por uma laociana

E trazê-la pra conhecer nossas praias e as aves que aqui gorjeiam

Quero surfar nas margens do rio Mekong e escalar o Sião...!

Me afiliar ao Khmer vermelho, Pathet Lao e saudar aquela estátua do rei Sisavang Vong!

Comemorar o ano novo segundo o calendário budista com um chorinho

Numa flautinha de bambu!

Conheça o Laos com suas belezas e problemas geopolíticos que todo lugar tem

Com suas chuvas, estátuas gigantes, elefantes e casamatas, mas sem guerra

E também em desenvolvimento como o nosso Gigante que relaxa sob nossas palmeiras!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...