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OS MONGES DE SHANGRI-LA

A cobra rasteja sobre meu pecado

E a abelha pousa no botão de flor!

Seu jeito meigo me deixou cismado...!

E seus olhos grandes de tanto chorar!

Tomo café com a loirinha de Paris

E chá com os monges de Shangri-la

Vem ela, zeta, gama, beta...!

E eu com o meu beabá!

De nosso amor, o que restou...

Além da renda rasgada e o batom no blusão?!

Você, sua cara lavada de choro, emburrada 

E o leite no chão!

Pelo qual não choro mais e nem com a cobra rastejo!

Mas nas ‘viradas da lua’, sinto o perfume e o sabor de seu beijo!

E nem os monges de Shangri-la conseguem explicar o que foi

E o que é!

Aprendi a amar, aprendi a voar e a rastejar como ela quer!

E volto com ela entrelaçado, ‘zetagamabetizado’ em seu amor...

Banquei o zangão e com a abelha provei dessa flor!

Seu olho, seu choro, seu ‘meigo bizarro’...

Não consigo largar!

E dos cabelos de fogo e da boca salgada que querem me devorar!

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#POESIA

Ó poesia com que escrevo e expresso Sonho e transmito de uma forma escrita Na mente 'estala' e na minh'alma grita! E ganha forma, letra, prosa e verso! Fala de amor e o coração palpita A solução prum mundo tão perverso De forma online ou num papel impresso... Grito que acalma toda a gente aflita! Que em forma de uma inspiração se chega! Se transfigura num tão lindo amor! Faz suspirar, mas não porque 'se ofega'! Dá ritmo a um texto, uma nota ao cantor Paixão e delírio numa mente pega! Faz de um poeta a sua voz e autor!

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

AMOR & POESIA

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