Pular para o conteúdo principal

POEMA VAGINAL

Boceta...!

Órgão sexual feminino

Criado para procriar, 'definir'

E se desejar!

Feito para a mulher com a forma do desejo

E sob medida, ‘ou não’, de um falo viril!

Uma boceta que fica entre as curvas, ‘nas coxas’,

Numa Zona erógena e onde se dá o Milagre da Vida!

Oh boceta...!

Criada por Deus ou por um poeta!

Inspiradora de fantasias, orgias, 

loucuras e masturbações!

Pequena caixa redonda, oblonga, larga, 'elástica', 'na medida', insaciável...

Uma boceta que tem ‘grandes lábios’, é aberta e como a bunda(a ‘outra boceta’)

Está sempre sorridente nunca é trágica!

Uma ‘boceta’ ou pequena caixa de joias e um tesouro entre as pernas!

Uma boceta quer ser comida, mas também quer ser respeitada

Uma boceta que é também por onde elas mijam, mas que também podem ser lambidas

E ‘comidas’ na base da chupada!

As pessoas dotadas de uma boceta são lindas, frágeis e gostosas!

Os nascidos sob o ‘signo’ da boceta são ‘dados’, ‘abertos’, podem ser salientes,

Mas muitos são mais fechados!

Se molham com qualquer toque, 'peidam' ou sangram principalmente quando são ‘apertados’!

Ave boceta, Laroiê boceta...!

Cheia de pentelhos ou raspada...

De onde sai um bendito fruto... ou maldito quando não planejado ou fruto de um estupro...!

Perdoai a nossa masculinidade que vem na forma de insultos confundido por alguns com gracejos ou elogios!

Cona, Xoxota, pussy, vagina, vulva, capô, perereca, periquita...!

Dê o nome que quiser...!

Se tem boceta então é mulher!

Uma dádiva dos deuses num ‘Monte de Vênus’ e ‘baixo-ventre’ no ‘sopé’ de um vestido! 

Uma ‘perseguida’, de todos os tamanhos, pra todos os gostos!

Com cheiro de amor, 'PH' e ‘bacalhau’!

Bocetas são escatológicas, escancaradas, reservadas quando donzelas

E desfloradas quando chega a hora!

Quem tem uma boceta é mãe, debuta, encanta, fascina, é santa é puta!

Quem se utiliza de uma boceta se vale de uma ‘arma fatal’!

É alimentado ou alimentada através de seus ‘grandes lábios’,

Sabe o seu ‘ponto G’, mas não sabe se saciar!

De uma boceta um homem vem e para uma outra algum dia 

Acaba 'retornando' e morrendo de prazer!

Boceta cabeluda, moicana, ‘beiçuda’, com piercing, careca e carnuda!

Uma boceta de verdade por caridade...!

Ou as das revistas e das Julianas da TV!

Uma boceta em nu frontal, na horizontal, diagonal, de quatro e kamasutra!

Tomara-deus uma boceta, viva a boceta, meu reino por uma boceta,

Boceta para presidente, bocetas já!

As bocetas são criaturas oriundas do Planeta Vênus,

São complicados, difíceis, 'se fazem de difíceis', de fases,

Mas que precisam de todo amor!

Podem ser comidas, lambidas, só cheiradas e 'bebidas'!

Bocetas gostam de café na cama, adoram leite e se lambuzam!

Os portadores de uma boceta são suscetíveis a uma paixão

E a orgasmos múltiplos ou simulados!

Quem ‘vem’ com uma boceta está sujeito a gracejos, assédios, 

Todo respeito, sorrisos e beijos!

Boceta pra dar, ‘vender’, à granel e para se guardar para alguém em especial!

Quem tem uma boceta pode dominar o mundo,

Ter o homem que quiser...

Uma boceta é como um 'atributo', uma dádiva, ‘um dom’, um bendito, proibido e 'perseguido' fruto,

Ou só um órgão genital feminino e lindo!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...