Por onde andastes até me encontrar...?!
Nos meus sonhos, desejos, loucuras?!
Em meu coração, destino ou do outro lado dessa rua?!
Por onde andastes por todo esse tempo em que te esperei sem contar?!
Sem me dar conta, sem saber e sem notar...
Que o amor é justo, pode tardar, mas nunca falha!
E que se está no ar ele é alado como seus anjos,
Mas nunca é volátil e fulgaz como tantas paixões!
Por onde andastes até eu te 'saber'...?!
Pelas páginas de uma romance ideal, nos capítulos de uma novela sem final...?!
Ou na masturbação dos sátiros de sua quimera?!
Andastes sobre o mar, o solo lunar, desrespeitando Isaac Newton
E todos os gênios que só conhecem o que lhes dita a razão!
Perambulavas pelo espaço entre as estrofes de algum poema perdido em minhas gavetas
Com outros parangolés!
Voava, se teletransportava e me abduzia em seu 'OVNI plissado', em tergal
E com o brilho de menina!
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