Pular para o conteúdo principal

POEMA FEMININO



Obrigado Deus pela criação da mulher!

ALELUIA!

Por essas divinas criaturas, anjos, deusas e musas

Que dizem já ter enganado até Lucifer!

Agradeço cada traço, jeito, peça, perna, curva, massa, 

vulva, silhueta e até 'vulto' quando de 'corpo presente'

Numa simples ilusão!

De carne e osso, Giovannas, Deborahs, Julianas

Anônimas ou celebres...

São Evas expulsas de um paraíso, transferidas para o um inferno de amar

Onde resplandecem num mar podendo invejar Cípria ou Iemanjá!

O voo livre dessas mulheres alheias com suas saias ou parangolês

Que esvoaçam sem querer e encantam de ou 'com' um propósito'!

As com quem nos abraçamos, as que nos embalaram ou levaram no bucho!

As que descem a caminho do culto com suas Bíblias, as que ficam numa esquina

Com suas bolsinhas!

As que chefiam, dirigem, 'pilotam fogão', moto, avião...

As do ônibus lotado sofrendo importunação; as colegiais com bons livros e revistas,

As das páginas sociais, domésticas e as de crachá e que assim que chegam em casa vestem um short clochard!

Graças lhe dou por tanta graciosidade, por elas que tanto me inspiram e até as que aborrecem!

As que mandam e as que obedecem(a gosto)!

Muito obrigado Deus por tanto amor... esplendor, borogodó, charme, fragrância, Magnam Foetor!

Fadas e dindas de short Dolfin alaranjado, as que usam camisola querendo ser anjos

E que assim mesmo vêm até o portão!

Pelas que se guardam, as de resguardo e as que ainda nascerão!

As que usam rosa, gostam de rosas, azul, e todo o arco-íris que mandar a sua 'orientação'!

Agradeço a Deus pela criação da mulher logo após o amor, e por não me livrar dessa tentação! 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!