Me chama a atenção ao mesmo tempo em que tira,
Me tira o juízo, do sério, a razão, me arranca um sorriso
E me entorpece de tesão!
Me perturba, me enlouquece, me masturba...
Me faz esquecer da vida para embarcar destino 'nossa aventura'!
Seus lindos traços de 'falsa nissei', 'afro-puri'...
Seu borogodó 'retiro-muriaense', sua 'quase mineirice', não sei!
Sei que é alguma coisa nela que me encantou
E também me envolveu no vestido de seu último casamento...
Que poderia me fazer abandonar um altar ou mandar parar o seu (outro)casamento...
Que me deixa sedento, antropófago, bárbaro, primitivo, primário, colegial
E de 'instinto básico'!
Alguma coisa nessa mulher que é a torna diferente daquela
E de outras também quase histórias de amor!
Um caso de paixão doido pra ser resolvido... inexplicável,
'Não identificável', 'pirotécnico', psicodélico, estrambótico e surrealista!
Algo que a torna quase impossível pra mim, que a torna 'Elisangela',
Uma semideusa, cabocla, divindade puri e serafim!
Que me inspira, me faz suspirar, transpirar... e 'vampira'
Com minha energia vital a sugar!
É amor, é o cabelo, a cor, a flor, o mel, a flor no cabelo,
Aquela flor de onde saístes nua em pelo!
Aquela saiêta jeans, a camisola da maternidade para dormir com outros serafins...
Alguma coisa nesse rio Muriaé a originou, me embriagou e inspirou
E me fez te querer e querer mais uma vez te escrever!
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