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REAL ITA


'Não há, ó gente, ó não

Luar como esse do sertão'


Digo que eu era feliz sim, e sabia!

Sempre que se aproximava o fim do ano

As bolsas pesadas de tanto pano

Pra mais uma viagem que eu faria!

Sim, eu sabia... e ia com toda a família!

Rever ou conhecer uma outra parte

Distantes, mas 'próximos' já no embarque

E em meu coração que não via milha!


Sim, eu tenho saudade dessas terras...!

Seus rios, córregos e cachoeiras

Da infância querida e tardes fagueiras!

Laranjais, Bananeira, morro e serras!

De seus causos até os de lobisomem!

De quando chovia e o barro grudava...

O ribeirão enchia, seu céu estrelava!

E um angu que inté cariocas comem!


Fogão à lenha, lamparinas e pilhas...

A simplicidade do homem do campo

Num chão batido, asfalto, todo canto!

Valia o custo a união das famílias!

Nossa pequenina Natividade

Tão longe daqui e quase nas Gerais!

Que também tem palmeiras, sabiás...

E que sempre revisito em saudade!

Comentários

  1. Maravilhoso blog! Tenho certeza que cada poema tbm é maravilhoso, pelo simples fato de conhecer o seu trabalho Gustavo! Vou ler cada um deles e mergulhar na imensidão de cultura que eles acrescentarão! "É talento que se fala né? ��"

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    Respostas
    1. Nossa, Gi...! MUITO OBRIGADO por também compartilhar dessa minha emoção... essa alegria que tenho em escrever e registrar meus sonhos, minha vivência, experiências, fantasias... minha vida por aqui! Fico lisonjeado... e gratidão acho que é pouco para expressar a alegria que tenho com essa sua linda participação! Volte sempre lindona! E um Feliz Ano Novo para você e todos que te rodeiam! Muito obrigado, querida!

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#POESIA

Ó poesia com que escrevo e expresso Sonho e transmito de uma forma escrita Na mente 'estala' e na minh'alma grita! E ganha forma, letra, prosa e verso! Fala de amor e o coração palpita A solução prum mundo tão perverso De forma online ou num papel impresso... Grito que acalma toda a gente aflita! Que em forma de uma inspiração se chega! Se transfigura num tão lindo amor! Faz suspirar, mas não porque 'se ofega'! Dá ritmo a um texto, uma nota ao cantor Paixão e delírio numa mente pega! Faz de um poeta a sua voz e autor!

COMPLEXO DO ALEMÃO

O 'complexo' Complexo do Alemão... Uma comunidade brasileira! Medo faz parte e é coisa rotineira! Tiro, porrada, 'granada de mão'! O complexo Complexo do Alemão! Que aglomera o que não se normaliza... Do teleférico 'choro' desliza! Quem tá em casa se protege no chão! No complexo Complexo do Alemão... Onde a maioria é trabalhadora Na realidade estarrecedora Que muitos veem na televisão! No complexo Complexo do alemão Passa o filme de uma guerra sem fim! E que não importando 'de onde é o estopim'... Sofre mais um dia de operação!

POEMA EM GUERRA

Enquanto eles pra lá guerreiam... Uma flor se abre em meu jardim! A noiva sorri ao dizer 'sim'! A chuva deu trégua e o céu se abriu... E aqui o clima é primaveril! Enquanto eles pra lá guerreiam Pombos namoram 'nessa praça', Um bardo leva amor às massas! Um grito pela paz 'eclode'... Sentimento em meu peito explode! Enquanto pra lá eles guerreiam ... Numa criança nasce um dente... Mais um sol se vai no 'poente'...! E mais um dia está por vir... E a esperança quer resistir! E enquanto guerreiam pra lá...! Eu fico aqui sem entender! Com versos pra me proteger! E apelando para a emoção... Vencer onde perdeu a razão!