A dança logo trança enrosca cabelos...
Pessoas, beijos, amores, gemidos, gritos, berros!
É uma cama não é uma pista...
A música é a estrela que canta em coro de luar!
Não sei, mas meu umbigo de ferro passa a prata linda da casa
Tão cara quanto a prata normal!
A cama também é de ferro...!
Do ferro nos fazemos, desfazemos!
Você me descontrola, mas tá tudo tão legal...!
E estranho!
Legal por ser estranho.
Agora eu me sinto com você
E o amor se forja, a passarada canora cantarola longe...
Também com partes de seus bicos metálicas!
Sua bijuteria é tesouro pra mim...
Marfim, peça rara anjo querubim!
Se pendura naquela estrela para me olhar
Já já o dia vai raiar... 'ruir'!
A dança acaba, o meu ferro é um lindo parabellum
Para uma guerra antiga que se dá nesse colchão!
E o fruto é a questão...
Não tem mais nada a não ser o ferro forjado pela mão de um ferreiro
De carne, virilidade e semelhança ao ferro!
Feminilidade semelhante a anjo...
Sem sexo, sem noite e toda a madrugada nossa!
Rouba para ser oferecida ao Astro-Rei com nossa manhã preguiçosa a despertar!
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