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GULA!

Gula! 

Amor, brasa, centelha, chama, fagulha!

Chama a júlia...! 

O pão de centeio, um apanhador... ora ora, 

Amor jaz e retorna! 

Se entornando em forma de um lábio, lábia e saliva! 

Não... não é hora de não! 

A gula, miolo e pão, água, sal, vinho, milagre... 

Do amor, outros casos e casais não são iguais e daí?!

Tanto faz...! 

Eu sou amor não sou nada então se não for aquecido, 'requentado' 

Conforme o devido, lembrado e nunca esquecido... 

Minha paixão breve, fumaça da mesma fagulha que chama a júlia e que não responde... 

tum-tum-tum de telefone mudo e eu salivando tudo o que preciso para nós dois 

Nos tornarmos e entornarmos em apenas um! 

Zum... um besouro, um inseto, zum-zum, camaleão tudo em vão! 

E pelas paredes, lagartixas, e pelo chão cobras lagartos, o 'nosso não'! 

Mas a verdade torna e entrona o que somos e se deságua na mesma sintonia! 

Tudo era amor tudo, era passageiro, fagulha destino chama... 

Embriagado de doses do que salivamos na cama...! 

Era sonho, pesadelo, era chama, era isso aí que está pensando...! 

Gula, pecado, tudo certo errado e bom!

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