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IONOSFERA

O nômade dos desertos da lua

Calcando o concreto na teimosia

Da realidade nesse chão!

Uma senda, fenda, comportas e 'vulvas'

Entre as estrofes, espaço-tempo de outroras alegrias...

Pouco siso de sempre e tristeza de então!

Anjo em trombeta, tambores vudus, gongo e chinês!

Na fanfarra de deuses que se formam em mistérios para um mergulho na ionosfera

Até o âmago e 'Ômega'!

Imaginário coletivo que se choca em cometas...

A poesia com sua lira e seus vestidos florais!

O nômade desaparece com o seu cansado corpo celeste, 

Do radar quando feliz recitava seus parangolês!

Zumbis e gnomos se chegavam para um almoço com Faa!

E dum corpo(celeste) de musa, canibais e larvas astrais só queriam o filé!

Em nosso planeta nossas notícias desinteressantes interessavam... 

E em nossa órbita cultuávamos medos vistos à olho nu celestes e obscenos!

E o nômade lunar...?!

Agora é caixeiro viajante e andante que ofertava a própria alma e se instalava no primeiro inferno astral onde todo pensamento pode dar!

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#POESIA

Ó poesia com que escrevo e expresso Sonho e transmito de uma forma escrita Na mente 'estala' e na minh'alma grita! E ganha forma, letra, prosa e verso! Fala de amor e o coração palpita A solução prum mundo tão perverso De forma online ou num papel impresso... Grito que acalma toda a gente aflita! Que em forma de uma inspiração se chega! Se transfigura num tão lindo amor! Faz suspirar, mas não porque 'se ofega'! Dá ritmo a um texto, uma nota ao cantor Paixão e delírio numa mente pega! Faz de um poeta a sua voz e autor!

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

AMOR & POESIA

Vou tentar escrever um poema que não fale de beijo,  De carinho, de flor ou de espinho! Um poema que seja um ‘emaranhado de palavras’,  Mas que não toque nenhum coração! Amor sem poesia... Poderia viver um sem o outro?! Poesia sem amor... E que graça teria isso?! Não posso deixar de falar de amor  Por mais que pareça repetitivo, cliché, 'batido' e cansativo! Se é amor, tudo é válido...! Tudo faz sentido! Olhai os lírios no campo, as aves que gorjeiam, as nuvens que passam ou passeiam,  As ondas ou 'vagas' que vagueiam, a garota de Ipanema e outras praias, as da favela, As lindas professorinhas rodrigueanas, 'gonçalvianas,'  Aquelas ‘botero-balzaquianas’, ‘sudanesas’ e sozinhas num ponto de ônibus desse mundo...  O Deus desse mesmo mundo, o próprio mundo vasto de Raimundos... E o amor como a sua solução! A poesia sem amor não teria uma rima pra flor! Não teria tanta beleza e não haveria inspiração, pois com amor o ‘feio é belo’, O cho...