Tolos e ébrios se juntam a fanfarra
Os anéis de saturno nos dedos de noivas
Ao Canadá vou curtir a neve, esquiar,
Ao Canadá não dá... então mudo pra Bagdá
Os grilos de estimação dum pregador lhe serviram de alimento
Naquele deserto virgem e cheio de formas e curvas com suas dunas douradas
As gralhas passam cantando e desafiando o desdém do novo homem ao seu elo perdido
Passo por um campo minado e deixo cair uma das sete chaves
Monto num dorso de dinossauro e aterrizo em Júpiter mascando ou ruminando uma erva da lua
E já não lamentando mais antigas paixões
Agora os gatos se enrolam em seus novelos enquanto a bruxa não perde a novela
A lâmpada mágica... sai um gênio magrinho cheio de sonhos e desejos a saciar,
Cheio de ideias novas que vão recusar... cheio de moinhos quixotescos
E com nada no bolso para que não lhe roube Ali Babá
Vou descansar em baixo de uma árvore que não está mais ali...
Vou comer uma maçã do amor e passear pelos parques temáticos fechados para o público
Que prefere se queixar de tudo!
As bombas são disparadas contra os que estão contra um cata-vento que inocentemente
Se assopra, me traz de volta sonhos já esquecidos, me fazem sorrir, me fazem amar
E surgir a bela com a fera adormecida, o lobisomem o gênio, lâmpada, a bailarina da caixinha de música
E a velha a fiar!
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