Pular para o conteúdo principal

E QUANDO OUVIRDES DE GUERRAS E DE RUMORES DE GUERRAS...

Além desse pranto e ranger de dentes

Som de conflito e gritos dos aflitos

Declarações, reuniões e tensões

Nos desacordos entre presidentes


Uma geopolítica apocalíptica

Novos rumores de uma velha história

Tratados ou acordos de falsa paz

E uma nova guerra bastarda e inglória!


Ver 'belas cenas' de destruição

Sendo aplaudidas e financiadas

Sentir medo, torcer e ouvir um lado

Mas só quem vence nos traz a versão!


E esse V que simboliza a vitória...

Símbolos, doutrinas, filosofias

Já ouvimos, vimos ou lemos tudo isso...

Guerra queima livro e repete a história!


Fumam, as serpentes de Corazim...

Pode se ouvir os gritos do silêncio

Mas ninguém ouviu o Príncipe da Paz

Principiam dores antes do fim!

Comentários

  1. Uma tristeza, vivemos para vermos isso... Esse poema expressa nossa dor pelo próximo. Gostaria que um dia todos ouvissem o Príncipe da Paz... Haveria amor e união, ao invés de guerra e ódio! 🙏❤️

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é minha linda amiga Gi...! 'Quem tiver ouvidos que ouça'... ele já dizia! Mas é lamentável vermos que ao invés daquelas Palavras que diferente de tudo nessa vida que se pega ou 'inventa' como motivo para se guerrear, não passam... e somos obrigados a ouvir declarações, gritos, sirenes... ou ver essas terríveis cenas de guerra! Muitíssimo obrigado por compartilhar desse desabafo que espero que com o poder do alcance da Rede somado às orações, chegue a esses corações duros que insistem com toda essa violência! Paz na terra aos homens... e um bom feriado apesar de tudo isso, querida!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...