Versos que me vêm pela madrugada
Sem que eu esteja preparado... desprevenido
Nem sabendo se estou mesmo acordado!
Galopantes como um pégaso 'elisangélico'
E na velocidade do amor... lento,
Acontecendo, se chegando, criando asas, coragem
E rapidamente se fazendo crer!
As tonturas que se dão em volta do giro do pião...
Em torno, em torno da mente, amálgama do ser...
E mea culpa de sacristão... as amarras que se solta pra se viver feliz!
Dou um pulo e um giro, ultrapasso o som, sua barreira e um 'arco-ís'.. de giz de cera!
Será, sei lá... baforada de dragão, lobos e uivos sob a atmosfera e esse sertão luar!
Ser tão longe ou tão perto desse peito aberto de amar
O mar... sertão! Viva o sacristão piedoso ser enquanto eu esse odioso bufão de piadas velhas,
Mas que ainda possam ter graça!
De um arco-íris deslizas fadas encantadas e endiabradas de tanto vinho do mais envelhecido que essa barba de Matusalém!
Meus tantos anos que completo amanhã, e os tantos que já completei, que jazem e aqueles que ainda não sei...
A maçã, a abóbora... frutos e pecados de contos dessas mesmas fadas!
Respingo de aurora da sombra de 'nuvens cáusticas' de algodão...
O que pode ser mais bonito que uma mulher de saia...?! - Uma mulher de vestido! -
Obrigado pela maçã, obrigado pela morte-vida após um gozo... é pecado na mente e entrementes, uma abóbora que faço a carruagem de fogo
E agora Andrômeda logo ali...!
E eu aqui ou nem aí... o amor também me pega com esses versos na madrugada e a toda hora toda prova todo universo!
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