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AO LAMENTO DE OXALUFÃ


Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo

 Tende piedade de nós


Pai perdoai-nos, pois ainda não sabemos o que fazemos!

Ainda não aprendemos...!

Não o compreendemos e não sabemos onde vamos parar!

Nos perdoe apesar de não perdoarmos nem 'a nós mesmos'!

Por não sabermos o mal que fazemos ou causamos(a nós mesmos)

ou de suas consequências apesar de já estarem escritas!

Perdoe as nossas ações, a 'falta das mesmas', seus resultados!

Nos perdoe por nossos murmúrios, certas 'faltas', comentários ou lamentações!

Nossos tropeços por seu caminho estreito, por trilhar os nossos atalhos tão tortos ou tortuosos, 

nossos desvios ou pecados!

O senhor que nos criou para sermos retos, e nós com nossas tantas invenções,

aberrações, abominações, 'tentações', iniquidades, atrocidades, devastações...

Nos perdoe por 'nosso dilúvio' criado por nossas poluições!

Tanta coisa embaixo desse sol, e nosso aerossol também destruindo a sua 'camada'(ou o piso do teu Reino)!

Perdoe esses cientistas, médicos e doutores de nossas leis tão confusos!

Essa justiça do homem tão morosa, falha imperfeita e até injusta!

Perdoe tanta ignorância!

Nossa espécie não evoluiu... tem ouvidos, mas parece 'que pelo outro saiu'!

O Senhor é o Criador, o Príncipe da Paz, o Pai Celestial, a pomba do Espirito Santo, um orixá do mesmo pano branco em suas vestes,

E nós que inventamos de guerrear!

Perdoe esses vendilhões nas casas de oração, os falsos profetas e os metidos a besta...!

Quem te chama 'Senhor! Senhor'!

Quem profere seu Santo Nome em vão...

E já ia me esquecendo dos que levam o nome de 'Messias' e se julgam acima de tudo!

Todos esses mais de 'onze mil', os que não foram atingidos e os que possam 'se levantar'! 

Perdoe as maldições dessa mesma boca que te louva,

as mãos que eu apertei e me causaram tanta ruina!

O amor que constrói, se desfazendo, seu calor diminuindo, congelando, 'se diluindo'!

Perdoe essas ofensas feitas uns com os outros, a descrença, nossa 'bendita desconfiança',

toda essa vaidade e aflição de espírito!

Esses homens de pouca fé e de muito amor ao dinheiro!

Os homens maus, violentos, os que pensam o mal no coração, nosso 'coração enganoso',

a mulher adúltera, o filho que ainda não veio...

Esse poeta que não sabe o que escreve e por sua misericórdia acerta sem saber!

Nos perdoe pelo sangue do Cordeiro e pelas lágrimas que chorou!

Não nos pese sua mão, seu cajado, vara, Opaxorô!

Perdoe o meu dereísmo, o ceticismo, falta de imaginação, espiritualismo ou o pessimismo de muitos!

Mas que também saibamos de nossa culpa, 'mea culpa', 'culpa inteira' e inteiramente nossa!

A falta de juízo dessa geração de víboras que 'não está nem aí' para o Dia do Juízo!

Tanta má fé, fé nenhuma, tanta barbaridade!

Nos cubra com o seu pano branco de Oxalá, manto de Nossa Senhora, luz da iluminação de Buda,

ou com a tenda dos profetas de Alá!

Oxalá, tomara-deus, shalom e axé para todos os homens da Terra!

Tanto caos, tanta loucura, intolerância... tudo bagunçado e nada ou ninguém preparado para a sua volta!

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