I'm feeling lucky...
Um dos tantos efeitos do amor diante essas górgonas e outros entes indigestos e mal vindos
No íntimo as trompas e em trombas d'água, um 'gozo condensado' doutro âmago ligado a esse!
Uma quimera à solta vem de um vulcão de possibilidades incandescentes indecente, muito bem vindo
mais e mais amor para o ser!
lascivas entregas ao colo de meretriz também vale
as horas são nossas ou o que quiser!
e o que pudermos fazer sem tempo a perder o frisson a paixão, pulsação coração a bater!
Vi moscas se juntar às carcaças do que restou, vi guerras acabadas planetas e abóbodas de céus desconhecidos!
Agora um pão amanhecido sobra e junto à aurora, pode nos contar o que aconteceu ou anoiteceu!
Um horizonte ali... um sol a raiar irradiar tantas emoções em vastas vastidões!
Ocas densas impunes paixões alcançam dorso estendido, o rompante, o mais alto gemido, as escalas que dão a novos céus.. céus!
Tantos tantos céus, tanto amor pra dar e se receber de alma dispersa e despejada... peito aberto, perfurado a balas de cupidos modernos
seguindo os tempos a aurora, o furacão tufão, avassalam as noites as mais delirantes!
Toda natureza e animismo igbo, a licenciar e abençoar e assim nasce uma flor, os 'días pasam' e o que for, der, vier...!
Lá trás ou 'lá em baixo', Vanda Barros subiu uma das ruas da lembrança, de saia marrom apostólica neopentecostal e também uma das moradas do deus do fogo...
E por falar em flor ou fulô, pra não deixar de falar, sobe um Brahma de barriga de fora, saliente, transcendente com aquela lotus aberta e à mostra iluminando toda a gente...!
Um tanto acima do peso, mas cabendo e flutuando dentre esses versos que mirabolam se embolam e encaracolam 'adeliamente'
formando um exercício ou 'engenho poético', 'musculação cerebral', trabalhando um de seus córtex, mas que no automático me foge o controle
com seus enxertos de rascunhos, rasuras, acertos, citações, 'rapsódias recicladas' dentre calhamaços de obras inacabadas sem nenhuma 'fatura', mas tão importantes pra mim!
Mais um poema sobre amor ou uma desculpa poética para reunir ou abrigar num mesmo contextos alguns desses versos flagelados entre as traças de uma gaveta qualquer!
Que a cama, coberta e sala, o deus de fogo para abençoar...
com suas auras a inflamar flamas de coração, coração a mil batendo, produzindo fogo e um novo começo e continente com homens primordiais daqueles de eras atrás, neandertais e que já sabiam como se faz!
A terra se estremece com esses estrados, o amor mil, o amor viril... todos para uma só cama, a realidade lá fora, sonhos aqui dentro, ufos que não foram chamados estão respondendo...
e o amor, a poesia, o amor, a alegria, o amor, o vento, o amor, a quimera, o hálito, o beijo, a faca, a fera desejo...
um entressonho, entre os versos dispersos num leito imaginado!
Vanda já de shorts azul a transparecer a calcinha preta sai na calçada e entra num outro portão... tudo 'escorrendo bem' e molhado na libido!
Fazer amor com formas e partes(do corpo), cabeça de texto, pé de verso, reciclados de outros relacionamentos e histórias eternas enquanto duraram!
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