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LILI

Ouço a fala das estrelas num vozerio estelar!

A música dessas conchas afrodisíacas,

Um céu brigadeiro brigando zelando e conspirando por nós!

Estrela-do-mar(do sertão) que é 'rebeirão', que também tem garça...

Também é lindo e me lava a alma e leva embora o coração!

Pra qualquer recanto 'canto' dessa folha...

E a viagem sem perder o trem do espaço-tempo até a estação de Retiro

Sobre uma linha tênue e singular que se estende no verso e versar dessa mesma folha!

Nossa razão de coração pra quem aquela razão 'torce o nariz'!

Nosso amor é brilho dessas estrelas sendo ainda dia...

É de brinquedo, de vidro, de nuvem passageira desse trem do Retiro...

Nosso amor é só meu!

A seus pés e sopé dum monte de Vênus... Afrodite também tá lá

Ouvindo Eros Ramazoti, Bonnie Tyler ou seu Cesar Menotti!

E o trem de Retiro se torna aquele trem da madrugada que não ouço mais,

Passa pelo Dedo de Deus que também não dá mais pra ver daqui,

Para num privativo em Além Paraíba e depois segue para o rancho dessas estrelas

Que até conspiravam, mas também já não estão 'nem aí'!

Razões peristálticas, mestres e seres triangulares, rizotônicos em frascos frescos... 'hasta' e até o perímetro circunflexo!

Tá explicado 'entonces'!

Os planetas também se alinham, se arrumam ou servem de balões para enfeitar o salão!

As garças também se chegam, deixando seus ninhos... todos os seres viventes, seres e entes,

Parentes vivos, reais ou imaginários estão convidados!

'There's a story which is waiting for the heart to write'

Lili linda, falsa nissei... acalme esses seus ninjas, diga a eles quem sou!

Tâmis, tâmaras, topázio, topastes em abóboras azuis...

E aquele trem tão doido, bom e lindo... solta cachoeira da fumaça pela chaminé e também é azul!

Tâmaras de deserto, papas de milho, angu de fubá, moqueca de sereia de Laje... caranguejo em marcha à ré, 'cavalo de pau' e um saci com narguilé!

Chafariz da praça pequena para essas duas almas... nosso sarau!

Ih, lá vai o meu coração que um dia foi teu e é ainda... 'ainda que não saibas' ou mesmo nem queira saber!

Indo agora com uma inundação no 'estilo dias de Noé', dias de ontem e de sempre...

Tão épicos nós fomos!

Lili Lilith, Leela, falsa nissei, quase mineira, garça harpia que pia no rio Muriaé... 'consulesa de Xedônia'!

Fanfarra de munchkins, flautas de fauno-pã e de exus Èsùs tocando jazz espiritual nessa mansão dos mortos situada no fundo da memória

Com o que se lembra com alegria, e alugada para esse arraiá de delirantes lindas fantasias!

Mas nossa mansão será de pau-a-pique onde já estão sua irmã carioca Adriana(Didi), bianca com sua camisola verde em cetim dos sonhos, Zanza, 'Elisa e Ângela' 

E outras, outroras, outros anjos prometidos ou comprometidos que disputarão

Com você o destaque, na mistura e combinação de sotaques, com seus brilhos, esplendores e todo esse meu carnaval!

Sempre era carnaval...

Não posso esquecer do sapo barrado na festa do céu....

Não posso esquecer da vida que gosto de reviver e me realizo delirando você!

O amor no jardim de onde saístes nua de uma flor e cheirando a jasmim! 

Nosso encontro naquele final de arco-íris num outro sonho dum cochilo real que tirei, mas com um outro vestido nesse mesmo estilo, também sem fundilhos!

BOROGODÓ-PARANGOLÉ... E esse vestido de dançar punheta doado por uma de minhas fantasias ninfetas que conhece como a palma dessa mão 

Cada curva perigosa das BRs do teu corpo...!

'I'm going crazy here just wanting you to close up the night'

Sobrea 'Via Láctea 116' seguimos até o altar na Última Fronteira apoiando um zênite...

Um anel de saturno sela a união!

Com o nosso chão de estrelas pacificamos complexos subnormais das selvas complexas da realidade das capitais!

Sobrou um canapé, uma tâmara dos banquetes de Abu Beker, uma farofa de pedacinhos de bianca e outras histórias e relações imaginárias;

opa, um brigadeiro embalado em saia do 'Carmela' campus Ibitioka! 

Sobra um feijão da história do gigante, da história do sapo, a viola, o penetra, a bagunça!

Acaba tudo, sobra a sujeira para limpar, as 'falsas lembranças afetivas', uma calcinha molhada de carnaval para algum lixeiro alegre, sobra um corpo cansado de quimeras mil, para se reerguer, 

uma realidade para encarar e tornar a viver, e um futuro dum 'deus-sabe' quiçá a nos esperar!

Realidade para onde prometo voltar no próximo trem de Retiro do Muriaé, onde não serei clandestino e meu destino é essa mulher!

Perdi o trem... que mineiro que 'sô'!

Não sou... podia inté ser, conseguir ou conquistar 'cidadania' te conquistando e me estabelecendo em seu amor!

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