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DANÇA DA CHUVA

Um mar revoltoso e sob um espaço nebuloso 

de nebulosas mil que encobrem o que se passa em Orion!

É noite sem estrela...

E a virgem se relança, donzela, herói de capa e lança... é festança!

E Borogodó se alegra do que vê...!

O mar se acalma se tornando praia própria para crianças!

Seu sideral aberto emana e flui um abissal com seus crustáceos insetos que se degusta desgasta 

na iguaria de quem queira se refestelar! 

E passando pela orla do rio muriaé, peço ao maquinista do trem de Retiro para me deixar na próxima dimensão! 

Abelhas produzem mel, musas borogodó! 

Fazer amor de mil maneiras possíveis e melhores impossíveis! 

A brisa soprada por moinhos tem aquele cheirinho mecânico, mas também poético... 

relembra os medievais decrépitos e lindos castelos d'outrora! 

Ah, eu queria morar ali... de mentirinha ser cavaleiro na festança e romaria, 

nomeado por um padre cheio de vinho e euforia para celebrar o que os cruzados despojam! 

Somos felizes livres dessas outras histórias e de outroras que escrevamos as nossas próprias 

para o banho nas praias de hoje onde é o melhor lugar do mundo! 

Me refestelo de estrelas que resolveram brilhar e conspirar... me alegro com cometa a me guiar 

para um horizonte lindo porque não se sabe o que há por lá! 

Há tempestades e também arco-íris, logo após tem um amor me esperando e até ouço a sua voz! 

Tem um domingo, macarronada e pote de ouro, ouro de carochinha, de história de magos e d'elfos... 

um mar, pode me levar até um dos sete...?! 

A alegria que me vem me renova, me faz dançar sem saber sobre a linha além do horizonte 

fora de mim, fora do ser e me renascer da estrela cadente que se perdeu por ali para formar um novo alvorecer!

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