Libere o amor.. dê-lhe asas de libélulas!
E deixe-o pelo ar!
Ela saiu e disse que ainda tinha um pouquinho daquele amor na geladeira!
Mas se tratava de uma 'dispensa'!
Uso e abuso de poesia que te canta e encanta!
Preciso de você como o dia da luz do sol para que o próprio dia se faça luz!
Ouça as falas do amor...
Ouça o bramido de Brahma... um deus estranho e lindo que sigo por uma nuvem de computador!
Pela luz desse sol que brilha em sua quinta grandeza nesse primeiro céu...
Pelo amor dos meus filhinhos feitos nas coxas de Adélia e que não existem nessa 'primeira dimensão'!
'For Exu sake'!
Libere libélula, o suco ou fluxo amorífero, periférico peristáltico odorífico
produzido por essa glândula de xedô!
E coloque aqui nessa tigela de lámen que eu roubaria se frequentasse algum restaurante oriental!
Entre essas teias de caranguejos mecânicos, esses jacarés voadores e cogumelos oceânicos
Com praias com espumas de Sonrisal!
Entre o esdrúxulo sincopado, entre duendes e fadas, o choque abrupto dessas borboletas por causa duma fulô...!
Deve ter só um restinho de amor!
Hum-hum-ah, hum-hum-ah... já vai, amor?!
Entre as estrofes, entre o vai e vem daquelas ondas da praia do Sonrisal,
As calcinhas molhadas, mascadas e sempre deixadas num pós-carnaval...!
Eu sei que ainda tem amor!
Clap-clap-clap... alô dona de casa estou passando pela vizinhança à procura de amor!
Mas se tiver alguma paixão antiga, mal resolvida, também aceito...
E se estiveres mal-amada, vamo ali que eu resolvo!
As marmotas com capacetezinhos de minerador...
Hum-hum-ah, hum-hum-ah...!
É o show da minha vida registrado em verso e prosa por aí para quem for ler ou esquecer!
Mas é pra você saber!
Tudo é amor, o amor taí sim...!
Sigamos o arco-íris que leva os ciganos também coloridos... tão bem coloridos!
Colore-se a amizade num 'coloral' feliz que se ingere, 'embebe' num caldeirão de emoções!
O zigue-zague frenético de estrelas que mudam de lugar se juntando aos ciganos num 'círculo cromático de conspiração'!
Passe logo esse amor pra cá... e faça um descarte de ideias contrárias...
'Descartes', quem foi?!
Roma e o Ateneu...
Roma, seu incêndio não fui eu!
A terra treme com o calafrio de muitos, e tudo isso pela falta de amor!
Hum-hum-ah, hum-hum-ah... tremem nossos estrados!
Filosofo e nossa questão que eis é a conclusão.... não quero ser um 'ex'!
Quero ser o 'donzelo' do seu coração de 'cavaleira'!
Espada, bronze, ferro, ouro, ametista... tudo!
O Pierrot se disfarça ou fantasia de lixeiro alegre e leva aquela calcinha molhada...
E agora só num próximo carnaval!
Libélulas de shortinho alla Adélia batendo bunda em poças d'água dum pós chuva...
Batendo de frente com as abelhas e batendo punheta pro zangão!
Libere o amor.. dê-lhe asas de libélulas ou de beija flor!
Esse amor não é só teu!
Tem que ser compartilhado!
Hum-hum-ah, hum-hum-ah... foi bom pra você?!
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