Pular para o conteúdo principal

O EXPRESSO DO TEMPO

Tic-tac! Tic-tac!

Última chamada para o expresso do tempo!

Um expresso no qual se segue embarcado sem saber, notar ou sentir a 'viagem'!

Seu tic-tac de relógio, 'apito' no despertador e com velocidade de trem bala com o seu passar!

E quase num piscar já passou!

Pra alguns ele parece parar, e muitos não acompanham o seu passar!

Tic-tac do relógio e pressa também...

hora marcada, tempo determinado, destino e 'rotas' traçados, prazo de duração, 'no prazo' ou se esgotando!

Mas a viagem segue com seus passageiros bem acomodados, de pé, andando ou parados,

onde estiverem com um destino certo ou incerto mesmo sem saírem do lugar!

Alguns passageiros apressados, outros estagnados ou perplexos com o seu ritmo e rumo...

Última chamada para uma viagem na qual é melhor não se ter pressa e não se sabe onde ou quando é a última parada!

Um trem que partiu de onde nascemos, que segue pela linha da vida, passa pela 'linha do tempo' de alguma rede social...!

Por nosso crescimento, desenvolvimento, regressão(em alguns casos) e que segue ainda que descarrilemos saindo da linha; 

não espera, supera, resolve, passa por cima, 'apaga', cura e é guiado por Deus quando o deixamos no controle ou damos tempo ao tempo!

Tic-tac! Tic-tac!

Trem no qual se segue a bordo mesmo quem prefira deixar o tempo passar!

Por tantas primaveras, passa pela estação que é 'só flores' ou só de espinhos, sobre pau, pedra até o fim do caminho...

Passa pelo rol do esquecimento seguindo para o futuro depois de passar pelo que 'aconteceu daqui para trás'!

O expresso do tempo que passa e eu ainda estou aqui querendo tudo do mesmo jeito enquanto tudo e todos mudam,

se transformam, se perdem... outros passageiros que embarcam, muitos sem tempo a perder, tantos que ficam para trás ou pelo caminho..

'subiram' para outro plano, plataforma ou 'desceram' pela passagem de nível, mas o trem da vida continua!

Um trem que voa com o tempo, tempo esse que se poupa, gasta, ganha, se passa com diversão e se doa ou dedica lendo esse 'textão'!

Segue em sentido horário tendo os ponteiros do relógio como 'setas'!

Não pode parar, pede passagem, e eu peço calma... alguns novos amores pedem carona após velhos desembarcarem, temores surgem clandestinos 

e tantos sentimentos que lotam essa composição!

Mas segue o expresso do tempo numa viagem 'circular', só de ida, em linha reta, estreita, tortuosa, incerta até o que nos espera no fim do túnel ou da linha!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!