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A RAINHA DO MEU CASTELO NO AR!

Se construo castelos no ar...

então coroo-te rainha de um deles!

No ar onde já está o amor!

Num 'metaverso, nas alturas, nas 'estâncias poéticas' e sobre Utopia onde tudo é flor!

Um castelo para essa Rainha com uma 'auréola' ao invés de uma coroa... 

nesse castelo no ar sob o céu da sua boca e onde me poria aos seus pés nesse inferno de amar!

Um castelo no ar para essa mulher anjo... 

que caiu ou escapuliu dum 'viveiro de mafagafos' num rancho estelar!

Com 'luminárias de Óvnis', um jardim suspenso e 'fechado' com gnomos(seus irmãos) vindos do final dum arco-íris...

com uma ponte levadiça ou 'aérea' entre as estrofes, sobre nuvens carregadas, a 'Camada de Ozônio' 

e por onde passaria o seu Pégaso em direção ao sol!

Um castelo ao ar livre como esses versos, impregnado do teu xedô, onde a céu aberto faríamos amor num 'conjunto residencial de signos'! 

Onde só dá pra se chegar com um pensamento...

com a Barca Solar, se 'dependurando no zênite', com a bicicleta de Albert Hoffmann emprestada numa ciclovia imaginária 

e 'projetada' onde passaria o Trópico de Capricórnio! 

Tão longe de tudo isso aqui e de um difícil acesso para qualquer sofrimento!

Na copa de uma árvore de possibilidades, de um pé de feijão, sobre um caramanchão, e cujo desenho ou 'ilustração' a poesia fez a 'planta'... 

de onde pode vir uma chuva de bênçãos, a bonança... e tão perto da felicidade e seus saltos e rompantes à beira de uma loucura santa!

Uma Rainha de Copas com soldados de baralho e da mesma 'ruína' desse castelo, mas sem lutas medievais, dragões ou perigos reais!

Rainha ou copeira dos deuses trazendo aquele 'refresco de refrigerante' ou 'pudim de pão' com um daqueles seus 'shorts ou saias' que doavas a minha mãe!

'Patroa' e musa soberana e 'etérea' dentre outras novecentas e noventa e nove mil numa fila com aquela anônima do posto Buá, a espera de um soneto nessa minha 'divina comédia astral'!

Com 72 colegiais do Carmela(com uniforme de gala) 'embarcando', ou da 'Escola Polônia'(no meu tempo) pulando elástico, com fadas e madrinhas de shorts dolfin de cor e 'sabor' laranja, 

nilceas, dulcinéias, helanes sias, bias, Beatrice Du Portinari, Laura de Noves, a Elisa, a Ângela e outras divinas criaturas, dádivas do deus do amor 

num invólucro de uma saia, vestido, manto, parangolê de filó ou de 'fulô'!

No ar onde se deixa o que fica subentendido... onde se jogam palavras ao vento,

se estouram bolinhas de sabão de um ar puro, sem poeira e 'pueril' como o sopro inocente de um cata-vento, e da brisa com a espuma das ondas

que desfazem outros castelos de areia!

Num reino distante de problemas e cheio de soluções imaginárias!

Um castelo no ar e 'online' com uma rainha virtual sobre nuvens de computador!

Com súditos, seguidores e admiradores secretos lhe dedicando o 'elisângelus'! 

Com todo o espaço aéreo para os seus netinhos poderem brincar!

Rainha de um castelo construído com a força da imaginação e inspiração enquanto a 'visualizava' transpirando a malhar!

De um reino encantado, onde sopram os bons ventos e povoado de boas ideias que pairam em minha cabeça!

Num imenso castelo que somente eu posso ver, erguido com o que me convém e só quem  ou o que gosto pode adentrar, habitar, 'aspirar' e me inspirar!

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