Pular para o conteúdo principal

O ESCRIBA DO CASTELO NO AR!

Poesia é o que me faz escrever...

'Digitar', levar pro papel, sonhar,

recitar, citar, dizer!

Uma força estranha, o que move o dom!

Prosa, verso, letra e música sem depender de um tom!

'Poeta' me assino...

Poesia minha sina!

Com 'letra corrida' atropelando a gramática e a lógica, assassina!

Poetinha Vinicius, Raimundo, a solução!

Poesia é o que penso que escrevo, e logo 'insisto'...!

Naquele amor, naquela ideia, 'na sua ideia', no que posso, não posso, e já conquisto!

É o que me faz sorrir, delirar!

É como demonstro o que posso sentir, e tento exprimir

o que não posso reprimir e o que não se dá pra explicar!

Um poeta e a poesia se fundindo ou confundindo e acertando!

Poesia por onde uma Elisângela, mulher anjo, que de shorts('quid shorts?!)' paira e 'zanza' pelas estrofes!

Com quem ainda persigo outras ninfas ou ninfetas saltitantes ou 'saltadoras de elástico' num recreio entre pensamentos!

Na camisola ainda com cheiro de cama, xedô e do 'éter' dos anjos com quem dormiu!

Nas minhas manhãs com o canto de pássaros misturado aos roncos dos motores da pista...

com aquela borboleta branca na janela que 'aposa' ou 'aporta' a parecer um 'barco a vela' e a se perder num céu oceânico de primavera!

Num por do sol, litoral, sereias, castelos de areia, às matas, montanhas distantes, o Dedo de Deus, e também azuis...

como se pinta o olhar de Jesus, e removíveis com a fé, de Maomé; do socorro e do Sermão!

No Amor, uma palavra, mandamento que se cumpre e 'verbo' que conjuga e faz duas pessoas numa só carne!

Pueril como um sol e a amarelinha desenhada no chão por uma criança... ou o 'Cumulonimbus' formado por nuvens de outras palavras difíceis!

Na mulher... com o vestido que usas, 'ousas' e feito a seu molde, imagem e 'elegância'! 

Divinas criatura... benditos ou proibidos frutos em suas 'formas' e em forma de tentação!

É poesia o que me faz escrever movido por uma paixão!

Com uma pluma deixada por uma pomba de um céu de onde não cai bomba... a espada deixada pro arado, os canhões para as flores também no cercado,

e um tanque só para lavar nossas roupas disparando bolhas de sabão!

Poesia é só o que posso fazer por essa realidade, da mesma, é o que me dá o que fazer, dá trabalho, transpiração, inspiração; suspiros! 

É o meu trabalho de 'forma fixa' ou num emprego 'incerto' de pontuação! 

É o que se precisa fazer, o que pratico para que em seu aconchego alguém possa ler!

É poesia em verso e prosa, vice-e-versa, uma conversa...

Em 'carne e verbo', 'imagética', sílabas contadas, 'gramática com aritmética', corpo de texto 'com verborragia'...!

E até arte também pode ser!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!