21/10/2004
É como flor no deserto
Aquele olhar penetrante
Valoroso e de brilho arrepiante
Estrelas serelepes festejam o luar
A boca no véu eu quero beijar!
Seu amor, seu sereno, sua fibra
Me domando, me chama, me estiga!
Fui cangaço no lençol das veredas de Marrakesh!
Cavalao árabe, cavalo doido que nos seus campos se perde!
Ela de mistério e turbante me rasga com seu alfanje
E a saia de pano, de dança e de romance!
Deitado no mel do amor de menino
Que dedico pra sempre ou até a milésima noite
Nosso amor florescendo o deserto
E o camelo que foi-se...
Mas sempre volta e mais forte que era!
Ó ninfa dourada do deserto e da mata, medina e favela!
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