Pular para o conteúdo principal

ENTENDER O AMOR



 3/09/2013


Quem entende esse amor...?!

De onde ele vem, de quem vem e o que que quer de mim?!

Um sentimento sublime e com tantos mistérios!

Sabe-se, mas não se sabe medi-lo!

Jurado, sacramentado, chorado e vivido!

Gostaria de entender o amor e assim poder viver ou senti-lo

sem qualquer receio ou culpa, e quem sabe alçar a grandeza de sua essência!

Amor para principiantes, de aparente fácil entendimento,

mas de impossível explicação!

Muito mais do que um olhar, um beijo ou aperto de mão!

Vai se entender essa loucura santa que paira no ar onde se espalha

podendo contagiar os corações!

Entender o amor é como entender os planos de Deus,

é como saber porquê mulher usa saia, o sol nasce e o céu é azul!

Eu não entendo o amor, mas sei quando se faz presente!

Conheço suas obras, artimanhas e com quem ele está!

Um sentimento ou mandamento com suas regras, 'ciências inexatas' e leis universais

que não se aprende na escola; não se compra num bazar...

um sentimento ou fundamento com os seus princípios, meios, mas sem um final!

Entender o amor com os seus enganos, desencontros, acasos e suas certezas!

Não se sabe qual o seu 'elemento químico' e ao certo o seu denominador comum,

mas se sabe o resultado quando somado a paixão!

Do amor só sei que é belo, só sei que se sente, se faz, se canta...

Eu sei que tenho, e que se nutre, mas não garanto que é correspondido!

Vai se entender esse amor...!

Como entender o amor que na maioria das vezes vem pra confundir, cegar; nos fazer amar ou apenas sorrir!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...