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UMA CERTA MULHER USOU UM VESTIDO VERDE 2

Naquela festa que ainda se dá na minha lembrança...

Naquele vestidinho, 'prom', de balada, soneto e 'toda prosa', 

verde oliva, escuro e esperança!

Na moda e tão fora do seu normal e dia-a-dia!

Madrinha e 'tia' do Fabiano, xará de uma tia minha e com idade pra ser minha mãe!

Há 30 anos atrás... aquela 'debutante' com 15 anos a mais...

e eu com treze e tão bobo e levado como qualquer moleque que se preze!

Madrinha do Fabisqüi...

Que eu gostaria que dormisse aqui após a festa e promovesse aquele tal 'strip histérico'

que esse seu afilhado('mitômano') dizia que farias se caso avistasse algumas de nossas 'baratas inquilinas'!

E sentado na calçada... tão 'alta' quase embriagada fazendo pose com o pé no meio fio chamado pra entrar o afilhado-sobrinho...

e seu vestido verde como o gramado do Sampaio, aquela grama, arquibancada...

e fazendo parte de uma masturbação em grupo e fantasias inocentes e 'envolvido' em fantasias inocentes, mas que hoje seriam tidas como 'estupro'!

Aquele vestido... naquela festa, o meu presente num invólucro de amor!

E em tão perfeito estado na minha mente guardado, 'vislumbrado', tão marcante apesar de soltinho, 

e por tão pouco uso; o seu deslumbre e surpresa causados!

Vestido que ela usou e 'causou' muito antes dessa gíria existir!

'Marylin Monroe morena' e num pecado morando a algumas quadras e 'enjambements' daqui!

Como eu queria dançar uma valsa ou naquele 'trenzinho do funk' com você, estar ao seu lado ao invés daquele seu 'noivo-marido' a tiracolo...!

Verde como a fachada de sua casa na época, como os marcianos que matavam capixabas segundo o seu afilhado...

um semáforo de um trânsito que poderias ter parado, e qualquer esperança ainda que nula!

Como a azeitona de um coquetel, meus soldadinhos de plástico, um general no quartel e ali já tão 'inofensivo'!

A casca da abóbora da carruagem que te buscaria, algum legume naquele pratinho laminado que se servia...

verde mesmo num retrato em preto e branco, naquela noite escura, se destacando dentre memórias coloridas, falsas, distorcidas ou absurdas...

o borogodó com um tom de sinestesia; e hoje realçado com toques de poesia!

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