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Mostrando postagens de novembro, 2025

AO BOROGODÓ DE ZANZA! (PARTE 2)

Tomo Zanza em jejum. Em cápsulas invisíveis que dissolvem no desejo. Misturo com água da torneira e sal do que lembro, faço shake no peito e bebo no verso. Tem gosto de unicórnio suado galopando no espelho da academia. Tem cheiro de short jeans virando covil, onde minhas rimas se escondem pra farejar teu xedô. É peptídeo do tesão, Zanza. Anabolizante do meu lirismo. Sem tua malhação de calça justa minha poesia entra em catabolismo lírico. Você me nutre. E não tem bula. Só bula o quadril ao correr — e nisso, cada músculo seu reza na minha fé pagã. Vi teu **Pégaso tatuado** na escápula, e desejei selar teu voo com minha boca. Ele te leva pra onde? Ou é você quem o doma com suor e top de oncinha? Às vezes eu penso: e se tu fosses suplemento vendido em pote de farmácia? “ZANSAFORCE — com extrato de borogodó” Eu compraria em caixa fechada. E teria overdose de paixão encapsulada. Teu xedô é meu pré-treino. Minha dose de lucidez alucinada. Malho versos na esperança de te ver, com aquele coque...