Pular para o conteúdo principal

AMOR


Amor...só se for dos verdadeiros,
Do tipo duradouro, daqueles incondicionais
E quiçá eternos, pois, com o amor não se brinca mesmo
Que sempre estejamos sorrindo quando o vivemos
Ou o fazemos!
Amor é coisa séria e tem que ser pra se confirmar
E se consolidar.
Não me fale de amor se não o sente, nunca o sentiu, 
Não sabe o que significa, e queira apenas se ‘aventurar’!
Amor só se for daqueles que só os que amam(de verdade)
Sabem, mesmo parecendo não saberem o que fazem!
Daqueles que se reconhece só num olhar, numa simples
E importante presença, e em que se advinha o que o outro quer
Graças a uma perfeita sintonia!
Amor só para amantes e afins, e quem tive ‘a fim’...
Mas também podem vir os brutos, Cesares, gregos e os troianos!
Com o amor não tem conversa, tem confissão!
E muito mais do que juras, se faz demonstração!
Não quero um amor que não venha acompanhado de abraço,
De beijo, desejo e tudo aquilo onde tudo isso pode dar, mas não termina!
Quero um amor que venha acompanhado de uma história,
Mas que não precise de enredo...!
Que tenha poesia, letra e melodia ensaiadas e cantadas
Em sua felicidade!.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...