Pular para o conteúdo principal

DE VÊNUS, DE MARTE E ‘DE LUA’!


Mulher...!
Fêmea da espécie, musa divina, ‘bicho mulher’, bicho bom...!
Uma palavra, um gênero, ‘com um gênio’, um alguém,
E linda é o que ela é!
Mulher o que você quer?!
Bem-me-que, mal-me-quer...sei lá!
Felizardo é quem possui os seus beijos
E privilegiado quem desvenda seus mistérios!
Mulher, suas saias, seu jeito, seu peito, ‘meu seio’,
Nosso mundo!
Irresistível como todo fruto proibido, e complicada
Como tudo o que é bom e faz mal ou pelo menos
Se vale a pena arriscar!
Tem uma mulher ali...eu vou até lá!
Mulher que merece respeito e se permite invadir!
Mulher que eu escrevo, idealizo, visualizo, espero, sonho, desejo...
Que amo mesmo que não me ame!
As que já me amaram, as que ainda amarão,
As que ainda pouco ‘adolesciam’ e as que nem existem!
Fêmea da espécie dos anjos...quimeras ou górgonas de ‘caracóis nos cabelos’,
De Vênus, de marte e de Lua...!
Presentes dos deuses, divinamente inspiradas, esculpidas e embaladas
Em shortinhos paperbags!
Feitas sob encomenda para o meu amor e sob medida de um desejo desmedido!.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...