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POESIA DE GUARDA-ROUPA

Eu invejo o teu vestido...!
Esse manto que te cobre, te envolve 
e que por você foi escolhido!
Eu queria ser o vestido que é por você vestido,
usado, suado, perfumado, separado e preferido!
A peça que te faz mulher e ‘honrar as saias que vestes’!
O manto que te torna Deusa e te iguala a mais bela musa!
Eu admiro o teu vestido, seu corte, recorte, suas estampas
e seu estilo!
Justo, fazendo jus às suas formas que tal vestimenta nunca pôde esconder!
Solto, mas subjugado pela tara dos Deuses nos ventos que o masturbam
no seu balancê!
Eu rego o teu vestido florido levando o seu cheiro, seu mel, borogodó e amor...!
De primavera, verão, ocasiões especiais ou seja o que for!
Vestidos que são por você vestidos!
Que te embelezam, te completam e te dão um certo ‘ar metido’!
Vestido esse guardado no mesmo guarda-roupa ou 'guarda-vestido'
das gavetas de meus poemas!
Vestido aquele, arrancado numa emergência de paixão após um desesperado 
e apaixonado telefonema!
O vestido que é por você vestido...
Ó vestido... é por você, vestido!


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