Pular para o conteúdo principal

VOCÊ JÁ AMOU...?!



Já amou alguém de uma forma muito especial,
Com todas as forças e como nunca tivesse amado
Outrem?!
Já amou de verdade, já cometeu loucuras,
Pois em risco coisas, em jogo outras
E largou tudo em nome desse amor?!
Já esqueceu de tudo, não viu mais nada,
Se perdeu e se deixou levar por essa louca perdição?!
Então você já amou e talvez ainda ame!
Você sabe o que é isso e o que isso significa...
Você pode me dizer, explicar ou compreender
O que sinto em meu coração!
Se você já amou, você sabe o que diz as estrelas,
Além de poder calcá-las
Você pensa e vive a pessoa amada!
É bobo e livre para sorrir e sonhar
É sábio e forte para suportar o sofrer
Se você já amou, você teve que se doar, que perdoar
E 'se doer'...!
Teve noites em claro, sonhos 'quando acordado'
E um mar de rosas em volta do ser!
Mas será que você já amou alguém que não te amou?!
Que não nutria a mesma paixão, não compartilhava da mesma afeição
Que 'não estava nem aí', mas no entanto o seu amor não se importava
E para ele esse alguém 'existia' mesmo assim...?!
Já amou de apertar e aos beijos ‘asfixiar’, devorar
E ‘quase copular’ com aquela pessoa na frente de todos?!
Seja como for, se você já amou, você me entende
E entende que as coisas que envolvem amor não se compreende tão facilmente
O amor não é de fácil compreensão como é tão fácil acontecer!
Se você já amou, você sabe disso, e quando ama não quer saber de mais nada!
Esquece de tudo menos daquela pessoa tão amada
Fica mais leve, fica tonto, alegre e melhor a vida
Se você já amou, você exagera e passa da medida!
Você quer tudo menos deixar de mar.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...