Sempre há um par de chinelos velhos para um pé descalço!
E para um que foi machucado pela ideia de nunca ter sido
bem calçado, e sempre lhe restar os calçados furados?
Chinelos velhos, pés descalços!
Amor real e verdadeiros percalços.
A fantasia tenta calçar a razão e descalços ficam os coitados
que aos pés do amor rezam desolados.
Sempre há um par de aventureiros num domingo apaixonados!
Mas quem é o par da ideia de eternidade?
Chinelos velhos em pés tatuados com um dragão de angústia
junto à um sol embaçado!
E o coração quer pisar o solo do paraíso do poeta... e são pés descalços
e cansados da busca pelo amor que faz de mim um apaixonado atleta.
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