Pular para o conteúdo principal

O AMOR EXISTE!


O amor existe apesar de às vezes não parecer!
O amor existe e muitas vezes o vi acontecer!
Ele paira no ar, na brisa, sobre as ondas do mar,
nos corações, mentes, tudo que deveras sente
e pode respirar!
O amor existe, acredite, o pratique, não impeça
e deixe que aconteça!
Amor que se pede, não se impede, se sonha, se canta,
encanta, desencanta e se faz necessário!
Pois é, o amor existe, insiste, persiste, persevera,
prevalece, resiste sendo certeza ou palpite!
Ele é de carne e osso, pensamento e palavras!
Ele é feito de pétalas, sonhos, desejo e realização!
Ele existe mesmo em tempo de guerra, ele existe e brilha
à meia-luz e em meio a trevas!
O amor que é uma invenção de Deus
E que também pode construir, selar, ligar, unir, reunir!
Quem disse que ele não existe não tem sentimentos,
e 'pra que existe'?!
É...o amor existe, acredite, quer você queira, 'o queira' ou não!
Ele é uma realidade, pode mudar uma, é uma ‘fatalidade’
numa coisa que acontece e é a melhor que existe!
Mas como tudo que existe, ele também tem que se cuidar,
cultivar, 'regar', manter, preservar e valorizar!
Ele é como chama que se alimenta, consome,
mas também nos sustenta!
É a base, o caminho, o mandamento, fundamento, o tudo!
O amor existe e é perfeito com suas razões, suas formas,
Seu jeito e 'trejeitos'!
O amor existe apesar de às vezes não parecer...
ele existe sim e se parece comigo e com você!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...