Pular para o conteúdo principal

PARA SE FALAR DE AMOR



Amor que não bastam palavras, não se descreve,
não se pensa, não precisa de palavras, argumentos
ou explicação!
Falo de amor ao pensar em nós ou lembrar só de você,
falo de amor querendo ser calado aos beijos,
esperando sua resposta e chegando a nossa conclusão!
Falar de amor em tempos de guerra, falta de diálogo
e do próprio nesses tantos corações!
Para se falar de amor basta sinceridade, uma única
oportunidade, um pouquinho da atenção de quem se ama
ou de 'coragem' do seu interlocutor!
'Falar de amor' através de cartas, bilhetes, recados,
telefonemas distantes ou 'transmissão de pensamento'...
para se falar de amor basta dar a outra face,
ter ouvidos e que ouça, e gemer sem sentir dor
naqueles 'eternos momentos'!
Para se falar de amor não precisa saber,
não se pode fingir, é preciso saber aceitar e às vezes
esquecer!
Eu falo de amor quando falo sobre aquela saia, aquela
camisola...
e ao citar a marca de batom deixada num copo!
Amor que não se fala, se recita, canta, grita e até
chora...
para se falar de amor é 'só falar'...!
Amor para o qual bastaria um simples gesto e olhar...
falar de amor quando na verdade não basta só falar,
tem que praticar, 'fazê-lo'!
Falar de amor quando o maior mandamento é 'deixar rolar'!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!