Pular para o conteúdo principal

'REVISÃO'


Neste texto estudaremos a palavra ‘amor’!
Amor, a palavra em questão, ‘eis a questão’
e sempre ‘a questão’!
Estudaremos, revisaremos, praticaremos
e o refaremos o quanto for!
Porque é amor...!
E é assim que se aprende, assim que se entende
e quando se consegue tudo isso tem que se ensinar,
passar adiante, pra qualquer semelhante...
se dar, se entregar, somar, dividir, soletrar, ‘escandir’...
nunca subtrair ou 'dividir', e assim se chegar a um denominador
ou 'interesse em comum'!
Façamos uma análise gramatical, revisão ortográfica
e coisa e tal...
pra vê se o que ‘se faz por aí’, pode realmente ser ‘amor’
ou se o mundo perdeu sua ‘fórmula’ e ‘ciência inexata’!
Mas se for amor o que eu sinto, eu não tenho como explicar,
não dá para medir, mensurar e é perda de tempo
tentar se falar!
Tem que se viver, tem que se querer, tem que se sentir
e praticar com quem está mais próximo, e como se esse próximo ‘fosse a ti’!
Se é mesmo amor o que se faz e ‘se vende’ por aí,
eles têm que voltar para escola, já que amor ‘não se vende’ e nem ‘se compra’...
talvez até ‘se roube’ um coração... mas com certeza ‘se conquista’...
um ‘professor poeta’ lhe explicaria melhor, lhe daria como exemplos flores
do jardim a exalar pólen e as dos vestidinhos de algodão, o seu borogodó!
O amor é 'só flores', tem que ter espinhos para o jardim estar completo
não é só dos amantes, suas paixões e outras ‘nuances’...
é de quem chegar e encontrar um ‘peito aberto’!
De quem sorrir, por ele chorar, fechar os olhos,
mas só para ‘sonhar’!
Com o mal uso da palavra amor, nós temos ‘ilusão’, ‘desilusão’...
com um certo exagero se tem os ‘perigos’ da paixão,
e se não formos 'imprecisos' sobre essa linha tão tênue,
nos encontraremos com o ‘ódio’ numa contra-mão!
O amor é uma palavra que ‘se declara’, ‘declama’ e sente...
é tudo que ‘deveras sente’...
uma palavra que em várias línguas e com o mesmo significado,
é existente, se faz presente, Onipresente e ‘de presente’!
Amar...um verbo e um mandamento que se conjuga e cumpre a risca, 'se arrisca'
e se cumpre até sem se sentir...
o amor é só uma palavra para quem não sabe ou ‘dele’ queira saber...!
O amor não é só uma palavra, é tudo pra quem ama, sabe amar
e com o mesmo amor sabe e aprende a viver!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...