Quem merece um poema?!
Quem seria digna do status de musa
ou teria tamanha importância para servir como tema?!
Na própria vida em si se encontra bastante material!
A própria com seus encontros e desencontros, perdas,
danos e ganhos...
um poema de páginas quase infinitas e de tema existencial!
A poesia e sua fina flor capaz de ser cultivada até numa praça de guerra,
capaz de ver beleza em tudo, de cantar e encantar a todos e de ‘ser tudo’...!
A quem devo tal honraria?!
Quem eu insiro no texto, num lindo contexto e dedico dez sílabas ou uma sequer,
e rimo com flor?!
A vida...?!
Mas só a vida não é o bastante se não houver amor!
A felicidade já serviu de tema e continua em Utopia esperando os seus contemplados
ou grandes felizardos!
Adriana e seus shorts de babado que pelo tempo já foram doados, Adélia e os poemas que lhe dei e que talvez não os tenha mais guardados...
a poesia é do povo como o céu é de brigadeiro e suas nuvens de 'algodão doce'!
Mas quem será digno desse louvor?!
Quem sem que seja um deus(a), quem sem que use aquela sua saia de chita
ou uma de normalista...
que me cause muita alegria e até quem me provoque muita dor?!
A poesia não escolhe suas musas, seus demônios, seus temas, dramas, dilemas...
enredos e nem o seu final!
A poesia escreve o livro dos dias e se vale da pluma das asas que ela mesmo deu a fantasia!
Se move por inspiração, mas não faz distinção!
Pode falar sobre nada e assim ser uma solução!
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