Pular para o conteúdo principal

O UNICÓRNIO DE ZANZA

 

                                                                        
Hoje eu queria ir ver o mar

Mesmo que só pelas 'ondas do pensamento'!

Livre e independente de democracias, hipocrisias

E outros ventos...!

Quero ver o amor e a poesia estampados com as flores

De um vestido, e o desejo com um calor de paixão

Contidos no frescor de um saiote!

Hoje eu quero ser feliz só pra resumir e variar!

Contrariar as ideias contrárias a essa certeza,

Vencer combates sem armas para no final gemer

Sem sofrimento num leito de morte por amor!

Sentir no ar o cheiro da bonança, da camisola

E das malditas flâmulas queimadas com seus reis 

E partidos pelo santelmo no barco do amor!

Por mais que se elevem as patentes e os atos de um soldado,

No final ele acaba 'soldado' num batente de uma praça qualquer

E ao invés de uma espada, ele 'segura uma vela' para pombinhos

Que ali se chegam para namorar!

Hoje eu quero ser você e ser 'louco por mim'!

Upa! Upa! Unicórnio 'alazanza'...!

Se a felicidade é um sonho essa fantasia já é o meu chão!

 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!