Pular para o conteúdo principal

POEMA 3096

 



Se alguém vir o amor por aí...

Diga-lhe que a minha poesia 'manda lembranças'

E do quanto ele faz falta nesse mundo tão complicado

E quase sem esperança!

Peça também para ele dizer 'para onde ele foi

Sem ao menos se despedir'...

'E o que ele queria e porque deixou-me iludir'?!

Pergunte se ele era verdadeiro como essa marca que deixou...?!

Não esqueça de dizer a falta que ele faz na cabeça de alguns governantes,

Mandantes, 'comandantes'...!

Do quanto ele se faz necessário, se fazendo presente na hora de certas escolhas

E decisões!

Quando se vai proferir alguma palavra ou se fazer ou demonstrar algum gesto...

O amor faz falta...!

E é tão importante que até pensamos que ele está presente

Quando estamos diante de um 'falso amor'!

Não se sabe o seu paradeiro, mas se sabe que dele e por ele também se fica 'perdido'!

Se alguém encontrar o amor, diga-lhe que 'eu o amo' antes que seja tarde!

Pergunte-lhe onde foi que eu errei e o que é 'certo' para ele?!

Diga-lhe o quanto ele faz falta para certos corações, mentes, corpos e almas...!

Rezo para que alguém encontre um amor...ou se o vir por aí, mande-lhe um abraço,

Beijo, minhas desculpas, 'mea culpas'...toda a minha vida!

Diga-lhe que ainda existe quem ama, que nem tudo está perdido, 

Tudo contribui para o bem desse mesmo que ama, tudo vai dar certo 

E que eu ainda acredito!  


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

INVERNO DE '07'

E lá estava você... No lugarejo que então sempre esteve E até eu te perceber! - Poesia aos seus pés não se 'disteve'! Me movendo a escrever... O deslumbre que até hoje se manteve...! E insiste em me envolver! De 'mini' mesmo no inverno que teve! - 'Ave pernalta' tão linda de se vê! Meu amor não se conteve!

ZANZA & BELERO

Lá no sub-bairro entre viela e varal, onde o céu tem mais fio que firmamento, há uma moça que sobe num vendaval todo fim de tarde, sem um lamento — Zanza, a dona de casa que voa no tempo. Belero a espera no terraço, rilhando o casco alado no azulejo gasto. É branco, reluzente, de prumo brando — pégaso vindo, talvez, de algum pasto entre Helicon e os quintais do Encantado. As comadres param o mexido na panela: — Vixi, lá vai ela de novo na asa! — Não é aquela a mulher do Protético, a bela? — Ele deixa, mas disse: “Não passa de casa…” Só que Zanza some no céu feito brasa. Prometeu voar só até a padaria, mas deu voltas ao mundo num trote leve: salta arco-íris, faz curva em nuvem fria, grita “Arroboboi!” pra Oxumarê, tão breve, e volta só depois que o sol já se atreve. Apolo, dizem, mandou-lhe bilhetinho — Hélio piscou da carruagem flamejante. Ela voa entre astros com jeitinho de quem pendura roupa e, num instante, vira dríade em amoreira ofegante. Talhada a malhação, como Salmacis formosa...

'FLERTE ALGORÍTMICO'

Vi tua vida em janelas quadradas, algoritmo gentil me trouxe você — como quem assopra cartas embaralhadas e entrega o naipe que não se pode prever. Não te conhecia, mas clicava em tua alma. Teu riso num parque, teus pais no Natal, teu corpo em ginástica, teu dia banal... E eu ali, pixel a pixel, invisível e presente — como espírito da máquina, fantasma obediente. Puxava assunto, às vezes bobo, às vezes doce, querendo só ficar perto. Tive a ousadia de sugerir um post: "Você nesse vestidinho... tomando um milk shake — com um céu lilás por perto..." E tu sorriste, mulher de fibra e filtro, disseste "quem sabe", como quem dança no abismo. Me empolguei: e se um dia...? E se o algoritmo fosse cupido, e os dados virassem destino? Mas então... tua timeline silenciou. Não houve briga, nem adeus, só o sumiço — e aquele perfil estático como mausoléu. Fiquei olhando dias, como quem assiste ao fim de um seriado sem saber se era ficção ou realidade. Hoje, aprendi: que o feed é um...