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COM MOLAS EM MEUS PÉS

Ao primeiro sopro de quimera 

Fuzis e elefantes vindos advindos e bem vindos 

Da indochina Indonésia de vácuo e de avião 

Um ar rarefeito dá sopro de vida a multidão!

Kandahar onde quero estar com molas em meus pés... 

Imito cangurus de outros desertos 'mais austrais' 

Seremos índios nus e tão lindos em outros carnavais 

Ancora nas praias onde despojadas... 

Moras, brinca com as ondas sob o luar 

As bombas caem do céu e a explosão é em arroubo por onde não me alcançam generais, 

Sírios, belgas ou de onde houver falsa paz 

Também vou andar pela orla das praias de outras caravelas 

Conhecer outros conquistadores, colonos ou colonizadores 

Me tornar pescador e pregar a palavra querendo ou não o mundo me ouvir!


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