Pular para o conteúdo principal

NO AR!


Sinto que o amor está no ar...!

Num clima, num gesto ou num simples olhar!

O amor está no ar e então começo a cantar

E como a bailarina rodar, borboleta adejar,

E essa sua saia esvoaçar!

O amor está no ar e independente de uma ‘umidade relativa’!

Está na chuva, no sol, no arco-íris e nas nuvens 

onde fica a morada dos deuses!

O amor está no ar numa bandeira a flamular...

E feito pluma começo a flutuar, feito criança começo a traquinar, 

Sem ser poeta fantasio e começo a rimar!

Como os beijos jogados, um aceno de Deus, como pétalas também jogadas, 

essas flores em seu vestido, em nossa face aquele sorriso e em ‘seu peito’ 

O meu coração!

O amor está no ar espalhado pelos bons ventos...

Levado no bico de uma pomba branca, em cartazes, pichadas frases,

Além das barreiras e grades, e alcançando até as estrelas!

‘O amor está no ar’ canta a canção, e em sintonia de duas almas gêmeas!

Com ou sem ‘correspondência’, em suas declarações ou discursos, 

Mas sem muita eloquência! 

No ar, em cena, em pauta...

Como o perfume de um mar-de-rosas, com uma chuva de arroz ou de papel picado...

O amor está no ar e mais do que 'se vê', se pode sentir!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O EFEITO 'ZANZA'

Que é o mesmo efeito de quem é 'acometido por paixão'! Por um amor platônico, cortês, proibido, 'pequeno-burguês', bandido, impossível(mas por que não?!) O efeito zanza te deixa zonzo... tamanha a beleza estonteante apesar da 'pouca estatura'! Te torna de novo um infante que lambe os beiços e se lambuza só de ver no 'baleiro' aquela gostosura! Um efeito que pode durar mesmo estando 'vinte anos sem ver'... Um esplendor que não sai de seus vinte anos('tatuada na mente'),  um sabor que ficou na boca sem eu nunca ter provado, porém, poder imaginar que gosto deve ser! Ah, é como sonhar acordado...! Se deparando com um cavalo alado com um 'espectro solar' refletido, em disparada, ou 'disparado' pelo seu chifre dourado! É um 'efeito estufa' que superaquece a temperatura e a obriga a usar shorts mesmo em junho, mês de 'sua primavera' ou aniversário! É o efeito que me fez 'vê-la em minha própria mãe' ao reti

SONETO 93's

'Toda a roupa recebe  a alma de quem a usa.'                   Mia Couto Um vestidinho verde-escuro ou 'oliva'...! Aquela peça, um vestuário apenas E tantos anos; 'passaram centenas'! Mas ao lembrar ainda cai saliva! E pros quitutes... vinham às dezenas! Como esquecer de noite tão festiva?! Marcado e 'solto' na memória viva Num 'sonho impúbere' que ainda encenas! A simples peça a transformou num passe A carruagem moranga e um pedaço ! Pratinho à mão e o vestido 'verde-alface'! No meio-fio a parecer 'compasso'! Fez que da escola eu também me lembrasse! Fada e madrinha que 'ousou' no regaço!

'BIATRIZ'

Filha da dinda também tem meu amor! Aquele seu jeito e carinha linda! Mesmo cabelo natural, sem tinta! E a primavera, de quem herda o olor! Com as sacolas que mandava a dinda! Que nos doou de tudo sem pudor! Também fadinha, 'de condão' e esplendor! E a descender de Portugal, Coimbra! Grande beleza que herdou com certeza! 'Até de costas'; vi quando eu subia! Quem desse 'império' coroei princesa! É 'Beatriz' o nome e eu nem sabia! Que herda o poema escrito nessa mesa! É Beatriz, mas a conheço 'Bia'!