REINO LÍRICO

Olhai os lírios do campo, as bundas pelas praias, Sempre sorridentes...e as aves que gorjeiam ou cantam Também contentes! As borboletas em nuvens num céu com diamantes E outras nuvens que cercam e passam por todo canto, ‘Meio da folha’ e espaços entre as estrofes...! Com tudo isso se faz poesia! O barulho daqueles homens com suas máquinas maravilhosas, O do salto das mulheres da vida, moças de família e do ‘frufru’ Das saias mais longas e religiosas! Tudo isso é poesia, poesia é tudo isso, aquilo, aquilo outro, Aquele, aquela e quem mais ‘pintar’ e se deixar pintar e levar Pela emoção! Poesia é quem vive, quer viver e sonhar! Poesia para iniciantes...é fácil, é só saber amar! Poesia para os mais adiantados, os consagrados... Quem falou pra vocês que têm regras a se seguir, e que é só rimar?! É só me acompanhar e ver... Desaprender e deixar o resto com inspiração acontecer! Vocês são mais adiantados, mas com minha capacidade de voar os alcanço E os faço saber! ...

'Hoje uma certa mulher usou um vestido verde... Faço campanhas para que vcs mulheres usem mais vestidos...' Alexandre Alezão para uma comunidade do extinto Orkut. Nunca me esqueci daquele vestidinho...! Daquele dia, daquela noite, daquela festa e dele contigo! Ah, aquele vestido...nunca me esqueci de sua cor verde-escura,  ‘Preta’, ‘púrpura’... Seu decote em 'V' como o de Marylin, da surpresa em vê-la  Em tão inimaginável peça para o seu gosto, da dança que nunca lhe pedi  E da noite que nunca tivemos! Mas não era você, e sim aquele vestido! Ave aquela saia tão cheia de graça, gracejo e de ‘frisos’...! Bendito é o casamento com aquele decote cujo fruto  Fora aquele lindo vestido! De tecido de sonho, loucura, gozo, e ‘gosto’ de borogodó e parangolé! Ele era mini e rodadinho como a cirandinha dos meus até então  Inda recentes tempos de criança, que deixei de ser no exato momento  Em que a vi com ele e com ele a desejei! Verde como ...

E que tal se voltássemos a ser crianças...?! Para novamente levarmos no olhar Aquele brilho de esperança E com um sorriso banguela sermos felizes Mesmo sem saber o porquê! Retornarmos a infância já que ser adulto 'Já deu' ou não deu! Principalmente para um cara como eu Que cresceu, mas não apareceu! Ah, ser criança, isso sim...! Com o dourado alecrim...! Brincar de roda, de bola e com uma bolinha de sabão Tchublá-tchublim! Ser criança e não saber mentir, mas saber fingir Numa brincadeira de 'faz-de-conta' onde não se fere, Se morre ou se mata! Mentir com inocência diferente de certos políticos, Corruptos e tantos outros de colarinho ou pé de chinelo! Sendo criança se anda descalço, pula corda, amarelinha, Se brinca de pique e bate o pé dizendo 'eu quero'! Ter hora pra dormir, mas não ter hora pra sonhar! Ter medo de escuro e ser o próprio capeta na hora da reinação! Voltar a ser criança, a aurora da minha vida... Ser um pássaro, um avião,...

Ainda não me custa nada sonhar... Sonhar com um amor dos verdadeiros Com os melhores dias que inda virão Onde esses 'derradeiros' serão os primeiros! E também não me custa nada esperar...! Que enfim tudo se resolva e acabe bem! Sonhar, esperar, fazer, acontecer... E mais do que tudo, acreditar também! Nunca me custou nada, um pouco de fé! Menos ainda respirar e viver! Não me custa crer na felicidade... E quem duvide que pague para ver!.

Penso que é amor e logo ele existe! O coração insiste, a mente persiste E o tempo faz o resto no ‘enquanto dure’!  Amor que começa com um coisa que dá no peito,  Sobe até a boca e a cabeça, resultando num beijo E também em sal loucura! Amor que começa com febre que ‘não dá e passa’ E termina numa cama onde dois corpos caem! Acredito que é amor, e logo ele se realiza Mesmo que numa doce ilusão! Acredito, digo e insisto que é amor mesmo ela achando E dizendo que ‘não’! Penso que é amor porque você existe... A paixão também insiste, o coração e a mente não resistem E o corpo padece! Amor que não dá pra pensar, medir, calcular, Ou condicionar...! Mas dá pra dividir, somar, ‘escandir’ e publicar! É amor que só sei pensar, sonhar, fazer e viver! Penso que é amor e esse amor agora os faço saber!.

Que tal o bom da vida...?! O lado bom da coisa, O lado mais suave, mais ameno... Mais doce, mais alegre e mais florido! Olhai o lado bom da vida...! Ponha o shortinho mais curto, Aquele clochá, de cinturinha franzida E passeie de mãos dadas com o vento E o amor que também está no ar! Espere sempre o melhor, queira sempre o melhor... Mas se prepare para o pior se isso lhe faz sentir melhor! A vida sempre revela e reserva um lado bom Apesar de tudo, e que é indiferente aos pesares! Se seu dinheiro acabou, a festa acabou, a luz apagou, Seu time perdeu e sua mulher lhe deixou... Tente olhar para o lado bom de tudo isso Que está em algum lugar que você ainda não procurou!  Se até a lua com o seu lindo luar tem o seu lado negro... Com o mundo não é diferente e sempre renasce o sol de um novo dia! Celebre o bom da vida com algumas gotas de ânimo Que possam formar um oceano de rosas! O meu bom da vida não é o seu, mas é bom! O que se pede em todas as nossas orações...

Só de flores vive e ‘só vive’o poeta, Um jardim, um jardineiro e uma borboleta  Que tanto precisa de seu néctar! Para se viver só de flores basta cultivá-las num sorriso, Pensamento, plantá-las no fundo do peito, da alma, Regá-las com beijos e espalhar suas sementes e pétalas... Aos quatro ventos, cantos e canteiros! Ah, viver 'só flores' como eu aspiro...! Flores que tanto inspiro e ‘me inspiram’ E cujo perfume até ‘já respiro’! Mais um poema sobre flores e sem espinhos... Flores de plástico ou em vestidos...! Flores recatadas profanadas por um beija-flor! Flores, flores e mais flores...! Nem 'tudo são flores'...! Mas receba essas flores em forma de versos  E como prova de meu amor!.

O que deve ter sido feito...?! Estariam guardados numa gaveta, Em seus pensamentos, no peito?! Não mais me dizem respeito, Sendo que foram feitos para ela, Por ela e pelo meu amor! Eles pertencem aos meus sonhos E seriam dedicados ao nosso fim! Escritos por um sentimento mais verdadeiro Do que a atual coloração de seus cabelos São poemas e, como tais, abstratos, porém palpáveis Quando descrevem a maciez de sua pele que nunca toquei! Dos poemas dados para Adélia, eu tenho a certeza De um coração enganoso e a comprovação De uma das mais famosas teses de Platão Os caracóis de seus cabelos vivos e já tão distantes Com a velocidade do passar do tempo, Aquela saia ou vestido que ela nunca usaria, O piquenique que nunca fizemos, as palavras ou parangolés Que gostaria de ouvir e o manto da condição de deusa A qual lhe “canonizei”! Ela os rasgou, repassou, ignorou ou releu...?! Poemas bobos, mal escritos, rasurados e lindos! Poemas feitos para ela, mas pertencentes à po...

Não sei como começou, Não sei o que me deu E não sei onde vai dar! Te amar parece que é só, E tudo o que sei fazer! Me foi muito fácil porém Não sei explicar! A resposta deve estar no seu jeito, Trejeito ou carinho...! Te amo porque te amar é bom, É lindo, doce, engorda, é mal e me faz necessário E essa é toda a explicação que também nada resume! E tudo começou com uma troca de olhar Seguida por um beijo e tantas e tantas alegrias! Ah, como é gostoso te amar...! E me lambuzar no teu mel ou no teu fel! Amo também o teu cheiro, o teu vulto e tua imagem Reproduzida de forma exagerada na minha mente em lembranças E fantasias! Não existe fórmula, ciência exata, finalidade ou destino! É algo que me foi sentenciado e ao qual fui condicionado! É o meu prazer, razão de ser, minha sina... Te amo e pronto... Não há mais o que falar, dizer e então só me resta viver Essa paixão morrendo de amor! Isso é ‘te amar’ e não peça para te provar o que já é certo, Está marcado, ...