Conheci uma mulher menina...! Com todo o seu jeito e trejeito, Que ao dormir 'bota a mão no peito', Tal qualquer poeta imagina! Casada, avó... mãe de família! Mas seu 'viço' nunca a deixou! Seu charme sempre a acompanhou; Disputando, vence até a filha! Pó que a enfeita é de 'Peter Pan'! E sua estatura é de Sininho! Sem falar do short curtinho Que ia do mais 'amplo' ao collant! Mora perto da antiga escola... Se confundindo entre as discentes! Musa em sonhos adolescentes! Mas ao correr 'nem dava bola'! Ela era uma mulher menina...! Que também tinha nome de anjo! 'Debutante', flor... todo o arranjo! Que até hoje tanto me fascina!
E lá vem o poeta... Trazendo poesias, munido de flores, distribuindo amores e com uma pasta imaginária cheia de fantasias! Vem de algum reino encantado, zona de conforto... dos becos entre as estrofes, de onde menos se espera para surpreender, e de onde também vem a inspiração que o leva a escrever! Lá vem o poeta com uma escrita corrida, 'discorrida', escandida e o fazendo das letras um atleta! E aí vai esse poeta com os patos da casa da família de Bianca e outras lembranças para ver o que que há! Com uma coroa de louro, bertalha... a pimenta do planeta num tabuleiro da baiana, balangandãs, Carmem Miranda-dá-dá-dá-dá! Trazendo rima(ou não), nenhuma solução, e mais pra confundir do que explicar! Na fila do pão e mais um 'passageiro' feito a paixão ou as passantes elegantes de vestido sejam longos ou dos que vão só até o 'umbigo'! Das lindas colegiais que desde meu tempo, com suas saias bailarinas fazem 'pas de deux' com o vento! Sobre um unicórnio 'a...