Pular para o conteúdo principal

Postagens

LILI

'Sob um céu que se curva ao pasto molhado, lá estava Lili, Elisângela Aparecida, a prima postiça de riso dourado, de estada incerta, viagem curtida'. Cruzava a cidade do interior,  tão distante,por trilhos reativados de 'Ritiro'  ao chão,sonhando em pedras,  no leito errantedo Caminho da Pedra Preta, ilusão. Com traços de gueixa e origem africana, ela dançava entre barrancos ribeirinhos, nas margens do rio amarelo insana, num amor platônico de desalinhos. Um dia, sob um arco-íris tristonho, me vi no delírio de um pasto vazio. Ali, num sonho, no tempo bisonho, Lili surgiu, amor sem estio. Microssaia blue jeans, mini jeans justa, coxas à mostra, feitiço e furor. E sem perceber, num descuido à custa, a calcinha ao alcance, oferta do amor. Mas eu, Rei de Sião, de alma selada, seguia distante, na minha indiferença. Entre garças em bando, na terra lavada, fugindo ao seu trem doido de crença. Na casa dos meus tios, ela rondava, viola caipira tangia no fundo, o rock rural na sa...
Postagens recentes

'VERINIANO'

Apaixonado pela própria dinda... A condição de um afilhado afeta! Mas o permite que seja um poeta... Diante de uma fada e musa linda! E a disputando com seus filhos, neta... Quem com certeza a origem é 'Coimbra'! E com alguma caravela vinda... E esse amor 'bússola' que aponta a seta! Mimos que iam de bombons à 'seu short'... Roupas mais íntimas e 'para o Jorge'...! E co'a lavanda toda a 'espécia' vinha! Com este amor 'fez' Beatriz, George... E seu afilhado 'esquecer' que és madrinha! Vera e para íntimos...'quem for'; 'Verinha'!

ELISÂNGELA DE RITIRO('QUADRINHA MESORREGIONAL')

No caminho da pedra preta... Donde a brisa dum 'ri' faz curva, E boi e boiada passa em turma; Hen... Lili, saia curta e 'lambreta'! *Nota: 'Lambreta' é a forma como os naturais dessa região se referiam ao chinelo de dedo.

ZÉ CAMBITO & CATITA

No Rio de Janeiro morava a menina Celinha Catita, dengosa e ladina Mas no peito guardava, num sonho guardado O sertão que seu vô lhe tinha contado. De sangue potiguar, coração aventureiro Queria pisar no chão brasileiro Do Seridó quente, do sol abrasado Das noites de lua, do agreste encantado. Numa noite formosa, no céu um clarão Que igual só se via nos céus do sertão Celinha dormia, deitada em sua rede Quando ouviu um sussurro, sentiu um arrede. Na janela surgiu um vulto alongado De gibão em farrapo, chapéu bem virado Era um cangaceiro de olhar flamejante Mas seu corpo era feito de sombra e semblante. “Sou Zé Cambito, do tempo passado Vim lhe buscar pro agreste encantado Onde o mandacaru floresce ao luar E histórias dormem no vento a soprar.” Celinha, curiosa, sem medo, sem pena Vestiu seu uniforme de cangaceira pequena Uma saia evasê, short clochard arretado Chinelo customizado e olhar animado. Montou na garupa do corcel xilogravado Que relinchou forte, de luz enfeitado E num galope ...

ASSINADO: POETA

'Poeta'... Assim passo a me chamar e que assim passem a me chamar! Me chamo ou intitulo, 'rotulo'... Poeta fulano de tal.. o poeta da Silva e Vírgula da Palavra e Ponto!  Passo a me chamar poeta sem depender de cartório, de forma informal,  coloquial, livre, sem registrar, mas tornando publico! Poeta, antes do nome ou como sobrenome, ou sobre ele como rasura... Poeta como definição, categoria, gênero, número, grau e em 'nomenclatura'! Sem renome, porém anônimo com muito orgulho... mais uma 'algoritmo' num vasto mundo virtual, para alguém nesse mundo, e na fila do pão do céu na terra lançado nesse 'infomar'! Deixando o meu legado para quem for se influenciar, 'copiar e colar'... viralizando um amor do qual vivo e pelo qual morro num 'espólio' de domínio de quem ao pesquisar  'sem querer' for me encontrar! Poeta, agora me classifico mesmo sem ser 'de sobrenome'! Inspirado ou 'pirado', decantando musas de um a...

PAIXÃO 'FALSA QUENTE'

Tava tudo bem até aquela morena aparecer... E me tirar o juízo, me levando a enlouquecer! Ah, aquela morena e seu branco sorriso...! Cor de pecado, de Carangola, serpente, cravo e na canela o 'guizo'! Tava 'tudo bem' para aquela falsa paz que estabelece um desamor; Em seu silêncio, sem canto, poesia, encanto, rompante e furor! Uma certa morena cujo nome significa 'branca' em italiano. Que chegou, floresceu, perfumou e me entorpeceu com o seu 'ar tropicano'!

SONETO A RENATA DE MARECHAL...!

Desse bairro daqui, bem na adjacência... Mas que eu queria ter como vizinha! Daquelas que se encontra na cozinha, E uma troca de lâmpada é 'emergência'! A minha condução, a bike que eu tinha... Que era movida a 'gás' de adolescência Que tornava possível a frequência De vê-la 'despojada' como vinha! Próxima àquela base, e outro 'avião'... Parece até exagero desse bardo E mais um conhecido de seu irmão! O seu 'short de praia' e saia cargo... Letra de um rock 'n' roll na empolgação; À 'irmãzinha' mais velha do Ricardo!

'VESTIDO MULLET'

Sandra sendo Sandra usando mais esse vestido... de noite, dia a dia, de festa, de gala, pros filhos,  'pros outros' e pro marido! Um 'vestido mullet'... naquela jovem senhora! Levando o perfume, cheiro, suor, borogodó de sua dona! Trazendo o seu amor com sua presença, fazendo sorrir, fazendo sonhar, fazendo querer, fazendo invejar! Dentre 'as dez mais' e tantas outras minhas musas e histórias! Vestido com o qual seguia vestida... à rigor, à caráter, a 'caracteriza', e que a faz mulher apesar de seu 'substantivo'! Mais um de seus tantos vestidos no armário... pra vestir, postar no mundo virtual e pro nosso encontro imaginário! Para seguir pela Correia Seara 'sandrando' bem sozinha... um vestido boneca, de lobo mau e na vovozinha! Um vestido mullet, 'gelo', rosa-bebê, 'bege-calcinha'! Com suas intenções de quermesse e as minhas mal compreendidas! Um vestido mullet que ela usa para ir a 'Congregação da Mallet'! Sandra...

A UM VESTIDO DA NILCÉIA...

Na esquina onde a brejeirice mora, Nilcea desliza num véu de poá. Morena de curvas que a mente devora, e eu, "seu filho", sem poder pecar... Mas se o poá foi forjado em França, deixa-me ao menos sonhar Paris: no Sena, um vinho, um beijo de lança, e o teu vestido aberto na gris... Na vida real, só vejo de longe, no feed perdido entre gatos e ervilha. Mas se um dia esse pano te foge, aceitas meu corpo como nova costilha? Ninfeia de maio, madura e serena, mas quando me olhas, sou moço outra vez. A saia rodando, o mundo condena, mas eu só desejo que gire outra vez... Então, Nilcea, se um dia enjoares, do pano, do corte ou da cor tão fatal... Me deixa provar do teu poá nos ares, nem que seja ao menos em sonho carnal... *DGPT Produções